Palmeira
nativa do Brasil, ocorre no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Goiás e do Mato Grosso do Sul, em quase todas as formações
vegetais. Apresenta estipe único, anelado, variando de 10 a 20 m
de altura e de 15 a 30 cm de diâmetro (DAP).
Nas folhas pinadas,
que medem de 2 a 3 m de comprimento, os folíolos são estreitos
e lanceolados, verde-escuros na face superior e mais pálidos na
inferior, irregularmente distribuídos, em vários planos,
ao longo da ráquis.
É
uma planta monóica, com inflorescência interfoliar protegida
por uma espata lenhosa, acanoada e com cerca e 1,5 m de comprimento. Os
frutos são parcialmente carnosos e, quando maduros, são amarelo-alaranjados,
lisos, de polpa fibrosa, comestíveis, de sabor agradável
e muito procurado por várias espécies de animais. Floresce
quase o ano inteiro, com maior intensidade na primavera e verão,
sendo que a maturação dos frutos ocorre principalmente no
final do inverno.
Seu
estipe é de grande durabilidade e, pela facilidade de propagação
e cultivo, é uma das palmeiras mais empregadas na arborização
de ruas e avenidas brasileiras.
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