IPÊ-AMARELO |
Tabebuia chrysotricha (Mart ex A. DC.) Standl.
Sinon.: Tecoma chrysotricha Mart. ex A. DC.,
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC. Mattos
Família: BIGNONIACEAE
Nomes comuns: pau-d`arco-amarelo, ipê-do-morro,
ipê-tabaco, ipê-amarelo-cascudo, ipê-açu,
aipe.
|
![]() Árvore com cerca de 10 m de altura. Tronco com casca parda, grossa e irregularmente sulcada. Ramos novos com pêlos densos cor de ouro (daí o nome chrysotricha). Folhas opostas, digitadas, 5 folíolos oblongos, que medem até 8 cm de comprimento. Inflorescências com flores de corola amarela, pétala ornada de traços vermelhos, cálice com pêlos densos, cor de ouro velho. Apresenta fruto cápsula, seco, deiscente, com pêlos cor de ouro velho, de 15 a 30 cm de comprimento e com sementes aladas brancas. Essa espécie tem características semelhantes à T. ochracea (ver observação em T. ochracea).
Espécie secundária inicial na fase juvenil e tardia quando adulta, decídua. Ocorre desde Ceará até Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo até Santa Catarina, nas formações florestais do complexo atlântico, nas florestas estacionais deciduais, incluindo as capoeiras e até nas formações mais florestais do cerrado.
Madeira acinzentada, clara, dura, muito resistente ao tempo, flexível
e difícil de serrar. Usada na construção civil com
vigas, cibros, ripas e assoalhos; na construção naval e em
obras externas como postes, cercas e dormentes.
Flor: Agosto a Outubro, com a planta despida de
sua folhagem.
|