IPÊ-AMARELO
Tabebuia ochraceae (Cham.) Standl.
Sinon.: Tecoma ochracea Cham., Handroanthus
ochraceus (Cham.) Mattos
Família: BIGNONIACEAE
Nomes comuns: ipê-cascudo, piúva, ipê-do-campo,
ipê-do-cerrado, ipê-pardo, pau-d`arco-do-campo.
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 

 Árvore de 6 a 14 m de altura, com tronco tortuso. Folhas opostas, compostas, com 5 folíolos densamente pilosos, principalmente na face inferior que também é mais clara, de 4 a 9 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, pecíolo de 3 a 5,5 cm de comprimento. Flores com corola amarelo-ouro, de 4 a 5,5 cm de comprimento; cálice tubuloso com glândulas. Fruto cápsula linear acuminada com tomento que se desprende com facilidade. Apresenta características mofológicas próximas às de T. chrysotrich (ver página 08), principalmente nessa região do estado, diferencia-se dessa pela pilosidade mais escassa da folha e fruto mas largo com polosidade caduca.       

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA 

Espécie decídua. Ocorre desde o Mato Grosso até o Paraná, no cerrado e na floresta estacional semidecidual da bacia do Paraná, sendo característica de terrenos bem drenados.     

 

PROPRIEDADES DA MADEIRA E OUTROS USOS 

Madeira muito pesada, dura ao corte, de alta resistência mecânica e de longa durabilidade mesmo em condições favoráveis ao apodrecimento. É própria para usos externos, como assoalhos, batentes; cofecção de peças torneadas; instrumentos musicais: cabos de ferramentas, etc.
Seu florescimento por ser muito belo, estimula o uso no paisagismo em geral.

Flor: Julho a Setembro, com a planta totalmente despida de sua folhagem.    
Fruto: Setembro a Outubro