Sinon.: Bignonia roseo-alba Ridl.,
Tecoma
odontodiscus Bureau et K. Schum., Tecoma
papyrophloios K. Schum., Tabebuia odontodiscus
(Bureau et K. Schum.) Tol., Tecoma piutinga
(Pilg.)
Sand., Tabebuia papyrophloios (K. Schum.)
Melch.,
Handroanthus roseo-albus (Ridl.) Mattos
Família: BIGNONIACEAE
Nomes comuns: ipê-branco, ipê-do-cerrado.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore de
7 a 16 m de altura. Tronco reto com casca castanho-amarelada e escams
irregulares. Ramos fovens resvestidos de pêlos. Folhas compostas,
trifolioladas, com longo pecíolo, folíolo ovais ou
ovais-oblongos, levemente pubescentes em ambas as faces. Flores
grandes, branco-arroxeadas. Fruto cápsula arredondada, muito
longa e fina, com numerosas sementes aladas.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
Espécie
secundária, decídua. Característica das florestas
estacionais semideciduais, ocorrendo nos estados de Minas Gerais,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e norte de São
Paulo, podendo ocorrer em alguns estados do nordeste; particularmente
encontrada em terrenos pedregosos.
PROPRIEDADES
DA MADEIRA E OUTROS USOS
Madeira moderadamente
pesada, macia, superfície lustrosa, ótima durabilidade.
Usada para assoalhos e vigamentos; na construção naval
e em obras externas como pstes, mourões e esteios.
Apresenta-se exuberante duante sua floração, sendo
muito usada na arbonização de ruas e avenidas. No
Campus da ESALQ é uma das mais belas árvores durante
o período de florescimento.
Flor:
Agosto a Novembro com planta despida de sua folhage.
Fruto: Setembro a Dezembro
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