Sinon.: Bombax grandiflorum Cav.,
Bombax
cyathophorum (Casar.) Schum., Pachira
cyathophora Casar., Carolinea alba
Lodd., Pachira
commersonii Planch.
Família: BOMBACACEAE
Nomes comuns: paina-amarela, cedro-d`água,
embiruçu-da-mata, paina-de-arpoador.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore de
15 a 25 m de altura. Tronco levemente tortuso, engrossando na base,
com casca grossa profundamente fendida verticalmente. Folhas alternas,
em espiral, pecioladas, digitadas, de 4 a 9 folíolos sésseis,
de 5 a 12 cm de comprimento, glabros, coriáceos, elípticos
ou ovais. Flores brancas, solitárias ou em cimeiras, de até
13 cm de comprimento, pétalas com pilosidade castanho-escura,
androceu muito aparente. Fruto cápsula, externamente glabro,
contendo numerosas sementes envolvidas por longos pêlos brancos
(paina).
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
Espécie
secundária, decídua. Ocorre no Rio de Faneiro, Minas
Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas
formações florestais do complexo atlântico e
nas florestas estacionais semideciduais e deciduais, comum nas formações
florestais ao longo de cursos d`água.
PROPRIEDADES
DA MADEIRA E OUTROS USOS
Madeira branca, mose,
muito leve e de baixa durabilidade. Usada para confecção
de embalagens leves, molduras, miolos de compensados, brinquedos
e utensílios domésticos ou de decoração.
A paina pode ser usada para encher colchões e travesseiros.
Produz embiras (fibras da entrecasca) deonde fabricam-se cordas
e cordões. Tem grande potencial paisagístico devido
às suas flores e frutos, além de ser usada para recuperação
de áreas, pela fácil multiplicação e
tolerânciam ao sol.
Flor:
Maio a Junho, com a árvore totalmente despida de sua folhagem.
Fruto: Setembro a Outubro
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