CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore com
cerca de 10 m de altura. Tronco com casca pardo-acinzentada, com
numerosos e pequenos sulcos longitudinais. Folhas alternas, oblongas,
membranáceas, irregularmente serreadas, com pilosidade brancacenta
na face ingerior, de 5 a 15 cm de comprimento, pecíolo de
6 a 10 cm de comprimento, com estípulas. Flores brancas ou
róseas, providas de calículo.
Fruto cápsula, coberto de pilosidade de cor castanha; sementes
pretas, achatadas e com curta asa em um dos lados.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
Espécie
secundária, decídua.
Ocorre desde Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande
do Sul, nas formações florestais do complexo atlântico
e nas florestas estacionais semideciduais e deciduais, podendo penetrar
no domíniodo cerrado, ocorrendo nas formações
florestais ciliares.
PROPRIEDADES
DA MADEIRA E OUTROS USOS
Madeira branca ou
levemente acinzentada, de superfície sem brilho, lisa, flexível,
moderadamente pesada, dura e pouco resistente ao apodrecimento.
Usada para confecção de cadeiras, hélices de
avião, caixotaria, móveis, peças torneadas,
calçados, rodapés, molduras, construções
internas e compensados.
Dos galhos fazem-se cangalhas, cestos, jacás e açoide
para cavalos. A embira presta-se para fabricação de
cordas e barbantes. O tanino extraído de sua casca é
usado para curtir couros. Também é indicada para recuperação
de áreas degradadas, por ser agressiva.
Flor:
Janeiro a Maio
Fruto: Março a Junho
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