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Veículo: Página Rural Data: 29/11/2011
Link: http://www.paginarural.com.br/noticias_detalhes.php?id=162040 Caderno / Página: - / -
Assunto: Pesquisadores aprimoram dados sobre percevejo da soja
Pesquisadores aprimoram conhecimento sobre controle genético da resistência a percevejos da soja, diz Esalq
Piracicaba/SP
A soja constitui-se na fonte de proteína mais consumida mundialmente, sendo o Brasil o segundo maior produtor mundial dessa leguminosa. De acordo com dados publicados pelo Conab (2011), na safra 2010/2011, a produção brasileira foi de 72 milhões de toneladas, em uma área cultivada de 24 milhões de hectares. Além disso, a soja é responsável por, aproximadamente, 25% das exportações brasileiras, representando importante fonte de capital para o país.
Nas diversas regiões produtoras de soja do país, os percevejos constituem os principais grupos de insetos-praga que normalmente causam prejuízos econômicos às lavouras. As espécies de percevejos mais abundantes são Nezara viridula (L.), Piezodorus guildinii (West.) e Euschistus heros (F.) (Heteroptera: Pentatomidae), constituindo o complexo de percevejos da soja. Por se alimentarem diretamente dos grãos, os percevejos causam problemas sérios, afetando o rendimento e a qualidade das sementes de soja.
A obtenção de cultivares agronomicamente competitivas e resistentes ao complexo de percevejos é alvo de programas de melhoramento genético no Brasil, entretanto esses programas não têm apresentado sucesso pelo fato da resistência aos percevejos apresentar controle poligênico.
Com a intenção de aprimorar o conhecimento do controle genético da resistência a percevejos, a agrônoma Michelle da Fonseca Santos e a bióloga Milene Möller estão desenvolvendo, no programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/Esalq), um trabalho mundialmente inédito visando o mapeamento de genes/QTLs associados à resistência da soja ao complexo de percevejos sugadores das vagens, concomitantemente a análise de expressão gênica.
“A resistência de plantas é uma tática de controle de insetos-praga desejável, entretanto as cultivares de soja resistentes a insetos recomendadas para o cultivo, no Brasil, são adaptadas somente à região Sudeste”, comenta Michelle. Desta forma, este trabalho irá beneficiar os melhoristas de soja na obtenção de cultivares resistentes ao complexo de percevejos, contribuindo para o aumento na produtividade da cultura.
Com orientação do professor José Baldin Pinheiro, do Departamento de Genética (LGN), o projeto recebe financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) e Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Fulbright (Capes/Fulbright).
Na Estação Experimental do LGN, localizada no município de Anhembi (SP), a população de mapeamento foi avaliada quanto a reação aos insetos em condições de infestação natural. Posteriormente, a mesma foi genotipada no Laboratório de Diversidade Genética e Melhoramento de Plantas, usando marcadores Trap, Aflp e SSR.
As pesquisadoras estão desenvolvendo o doutorado sanduíche nos Estados Unidos, na Universidade de Illinois, com o auxílio concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Capes/Fulbright, respectivamente. Na Usda (United Stated Department of Agriculture), em Beltsville, Maryland, as pesquisadoras contaram com a colaboração dos cientistas Perry Cregan e David Haten para a genotipagem com marcadores SNPs. As análises de mapeamento estão sendo realizadas em colaboração com o laboratório coordenado por Brian Diers, na Universidade de Illinois, localizada em Urbana/Champaing, Illinois. Os trabalhos de expressão gênica com Microarray e RNAseq estão sendo
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