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« Previous Page Table of Contents Next Page »Cerca de 25% do leite nacional, proveniente da região de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, é analisado na ESALQ. “A maior parte do leite consumido aqui em São Paulo, é analisado na Clínica do Leite, porque a produção desses estados é processada e transportada para São Paulo, onde é consumido”, afirma o professor.
De acordo com Machado, três pontos são fundamentais para promover o produto. “Em primeiro lugar, o produtor de leite precisa perceber que a melhoria é importante para toda a cadeia, para todos os interessados. O segundo passo, ele tem que perceber que é capaz de melhorar a qualidade do leite, e para isso é necessário ter informações, profissionais que mostrem a ele que ele tem condições e o que ele tem que fazer para melhorar. O terceiro ponto, é que ele tem que sentir que vai valer a pena investir na qualidade do leite. Se não houver um pagamento por um leite de melhor qualidade, ele não vai investir”.
Para estabelecer um paralelo em relação à importância desse tipo de serviço, Machado comenta que quando formou-se, em 1974, comentava-se que uma vaca produzindo 20 litros de leite seria uma vaca de alta produção. “Hoje temos rebanhos comerciais onde se encontram vacas produzindo de 70 a 80 litros, e toda essa produção precisa ser analisada. Nós caminhamos para o aumento de produção por cabeças para um aumento de concentração de vacas por fazenda. Esse é um caminho já percorrido por outros países, e aqui não vai ser muito diferente”, afirma o docente.
Além das análises, a clínica oferece treinamentos, pois os produtores sentem a necessidade em saber como é que se faz para melhorar a produtividade e a qualidade do leite. “Nessa linha, temos uma série de cursos que oferecemos a produtores e técnicos das indústrias. Somando essas ações de análises e cursos, acabamos tendo acesso a dados da qualidade do leite, dos produtores, das indústrias e de suas dificuldades. A partir desses dados, desenvolvemos novas análises, novas metodologias e novos procedimentos para a melhoria do setor.
Estudamos desde o comportamento do produtor, do ordenhador, como também desenvolvemos softwares de diagnóstico para qualidade e produtividade. Todas essas informações acabam gerando pesquisas importantes para a ESALQ”, finaliza Machado.
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