Disciplina - detalhe

LAN5855 - Ciência da Carne


Carga Horária

Teórica
por semana
Prática
por semana
Créditos
Duração
Total
4
2
8
15 semanas
120 horas

Docentes responsáveis
Carmen Josefina Contreras Castillo

Objetivo
O estudo desta disciplina deverá inicialmente introduzir os estudantes de pós-graduação no complexo sistema de produção de carne no país. Serão proporcionados os fundamentos técnicos e científicos das condições de pré-abate como bem-estar animal, assim também da conversão do músculo em carne, características e propriedades físicas, químicas e sensoriais.

Conteúdo
I.INTRODUÇÃO A CIÊNCIA E TECNOLOGOA DE CARNES 1.1. A participação da indústria de carnes na economia brasileira e mundial. Sistemas de produção. II. PRÉ-ABATE, ABATE HUMANITÄRIO E BEM-ESTAR ANIMAL. 2.1. Medidas continuas e melhoradas. 2.2. Efeitos ambientais. 2.3. Estresse pré-abate e no abate. 2.4. Conceitos, princípios e fundamentos do bem-estar animal. 2.5. Insensibilização: Métodos aplicados em bovinos, suínos e aves. III. QUÍMICA MUSCULAR POST –MORTEM. 3.1. Estrutura e função do tecido muscular. 3.1.1. Microestrutura 3.2. Mecanismos de contração muscular. 3.2.1. Metabolismo muscular. 3.2.2. Mudanças post-mortem no músculo. 3.2.3. Alterações bioquímicas (mudanças moleculares nas proteínas). 3.2.4. Alterações físicas (rigor mortis, encurtamento). 3.2.5. Padrões incomuns do metabolismo post-mortem (rigor pelo descongelamento, encurtamento pelo frio, condição PSE e DFD, fenótipo RN em suínos). IV. ATRIBUTOS DE QUALIDADE. 4.1. Capacidade de retenção de água (CRA). 4.1.1. Medições de CRA. 4.1.2. Tecnologias para melhorar a CRA. 4.2. Cor. 4.2.1. Medições da cor. 4.2.2. Química da mioglobina. Fundamentos da cor da carne. Métodos para medir cor. 4.2.3.Tecnologia avançada para melhorar a cor da carne. 4.3. Firmeza e textura. 4.3.1. Maciez: Fundamento enzimático e físico. 4.3.1. Medições da firmeza/maciez: métodos físicos, mistos e bioquímicos. 4.3.2. Tecnologias para melhorar a firmeza da carne. 4.4. Sabor e aroma. 4.4.1. Base bioquímica para o desenvolvimento do aroma. 4.4.2. Fatores controlando a formação do aroma. 5. Avaliação da vida útil da carne. 5.1. Oxidação lipídica e oxidação proteica. Interação da oxidação lipídica e proteica. 5.2. Medidas físicas. 5.3. Medidas sensoriais .

Bibliografia
1. CONTRERAS, C.J.C. Qualidade da carne, 2006. ISBN 85-85519-93-2. Ed. Varela.
2. FERRAZ J.B.S. & FELÍCIO, P.E. Production systems – an example from Brazil. Meat Science 84, 238-243, 2010.
3. DUTCOSKY, S.D. Analise sensorial de alimentos. 4.ed.Rev e Ampl. Curitiba:Champagnat, 2013.
4. HUFF-LONERGAN, E., ZHANG, W.; LONERGAN, S. Biochemistry of post-mortem muscle – Lessons on mechanisms of meat tenderization. , v0cPec144
5. Kert R.C. The science of meat quality. Editora. John Wiley & Sons, Inc. 2013.
6. KIM, Y.H.B.; SETYABRATA,D.MA.D.; FAROUK,M.M.; LONERGAN, S.M.; HUFF-LONERGAN, E.; HUNT,M.C. Understanding postmortem biochemical processes and post-harvest aging factors to develop novel smart-aging strategies. Meat Science, v. 144, p.74-90 2018.
7. KERRY J.P. & KERRY J.F. Processed meats. Improving safety, nutrition and quality,2011. Ed. Woodhead Publishing Limited.
8. HUI, Y.H.; NIP, W.K., ROGERS, R.W.; YOUNG, O.A. Meat Science and applications. 2001. Ed. Marcel Dekker, Inc.
9. MILLER, R. Assessing consumer preferences and attitudes toward meat and meat products. Brazilian J. Food Technology. ICOMST,2003.
10. SHAHIDI F. Flavor of meat, meat products and seafoods.1998.Ed. Blackie Academic & Professional.
11. SEON-TEA JOO. Control of Meat Quality, 2011. ISBN 978-81-308-0469-9. Ed. Research Signpost.
12. Stankie L.H. Flavor formation in fermented sausages – the influence of bacteria. Brazilian J. Food Technology. ICoMST,2003.
13. TAYLOR, R.G. Meat tenderness: Theory and practice. ICoMST,2003.