AROEIRA-BRAVA
Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Sinon.: Schinus molleoides Vell., Schinus leucocarpus Mart.
Família: ANACARDIACEAE
Nomes comuns: aroeira-branca, aroeirinha.
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
Árvore de 4 a 12 m de altura. Caule tortuoso, com casca fina, áspera e de coloração acinzentada. Folhas alternas, compostas, imparipinadas, com pecíolo alado, com 3 a 5 folíolos, oblongos a oblongos-lanceolados, ápice agudo, base afilada, membranáceos, bordos liso, nervura central proeminente em ambas as faces e com cheiro característico de manga. Flores reunidas em panículas nas axilas das folhas, de coloração amarelo-esverdeadas, pequenas, com cerca de 2mm, cobertas de pêlos e com forte cheiro de manga. Fruto drupa globosa, acinzentado-escuro quando maduro, com cerca de 0,5 cm de comprimento e com uma semente negra. 

 

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS 

Espécie que ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. 

 

USOS POPULARES 

Deve-se tomar muito cuidado com esta planta por tratar-se de espécie altamente tóxica, podendo seu óleo produzir edema e eritrema em contato com a pele. A casca é tida como depurativa e febrífuga, seu cozimento é indicado para diarréia, disenteria e afecções das vias urinárias e respiratórias. Possui propriedades estimulantes e diuréticas. Certas pessoas têm predisposição aos efeitos tóxicos da aroeira, que nelas provoca um edema de pele, muitas vezes penoso, sendo acompanhado de febre e mau estar geral. O mal se cura com o decocto da aroeira mansa (Schinus molle L.) 

Flor:  Julho a setembro 
Fruto: Outubro a dezembro