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Expediente/Editorial

A relação entre empresas e universidades

Jornalista responsável / Editoração Caio Albuquerque (Mtb 30356) Redação e reportagem

Alicia Nascimento Aguiar (Mtb 32531), Ana Carolina Miotto (estagiária) e Carla de Oliveira (estagiária) Pauta e Revisão

Carmen M. S. F. Pilotto; José Djair Vendramim; Luciana Joia de Lima; Marcia Azanha Ferraz Dias de Moraes

Projeto gráfico / Editoração José Adilson Milanêz Colaboração

Alessandra Carvalho; Bárbara Burger; Jéssica Galdino; Natália Garbosa; Sueli Pereira Nunes Produção gráfica

Serviço de Produções Gráficas - SVPGraf Tiragem 3.500 exemplares

Assessoria de Comunicação - Acom

Publicação Trimestral da E. S. A. “Luiz de Queiroz”

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Diretor

José Vicente Caixeta Filho Vice-Diretora

Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce

Universidade de São Paulo

Reitor

João Grandino Rodas Vice-reitor Hélio Nogueira da Cruz

ESALQ notícias

Vice-reitor Executivo de Administração Antonio Roque Dechen

Vice-reitor Executivo de Relações Internacionais Adnei Melges de Andrade

O Ministério de Ciência e Tecnologia re-centemente passou a denominar-se Ministério de Ciência,Tecnologia e Inovação. Penso que a alteração foi oportuna e aproveito para abordar umpouco do assunto, que considero de enorme relevância não somente para o desenvolvimen-to da ciência e tecnologia como também para a educação emgeral.

Em nosso país, a USP é hoje a universida-de que mais submete pedidos de patente (indi-cador mais utilizado para inferir sobre inova-ção), reflexo das ações daAgência USP de Ino-vação. Tais ações são de extrema importância, pois há umequívoco comumnoBrasil que cos-tuma perturbar a relação entre empresas e uni-versidades: supor que o sistema de inovação funciona com instituições acadêmicas gerando integralmente o conhecimento e empresas ape-nas recebendo as novas tecnologias. A univer-sidade deve sim continuar a desenvolver pes-quisas básicas e aplicadas, mas deve também considerar que a empresa é um local privilegia-do para produzir conhecimento.

O assunto gera polêmicas. Muitos ainda se posicionam contra a interação entre aca-demia e empresas por enxergar esse envol-vimento como um desvio das funções da universidade, que deveria se dedicar apenas à pesquisa pura. Recentes experiências pa-

desempenho científico, commais teses, mais dissertações, mais projetos de iniciação cien-tífica e muito mais publicações. A interação gera benefícios para o grupo de pesquisa, assim como para o setor produtivo. A USP tem auxiliado o país, uma vez que atua em campos como transferência tecnológica, cooperação USP-empresas, empreendedorismo universitário, susten-tabilidade, acesso à tecnologia, entre ou-tros. A história da organização da ESALQ, bem como seu conjunto de cursos, disci-plinas e conhecimentos especializados a qualificam como uma das mais excelentes escolas do mundo. O cenário é promissor, tanto nacional como internacionalmente, mas ainda há necessidade de intensificarmos programas inovadores que apóiem projetos de pesquisa desenvolvidos em cooperação entre grupos de pesquisa de empresas e da academia, em regime de cofinanciamento en-tre a instituição e as empresas. Para tanto, é imprescindível praticarmos uma reflexão estruturada sobre esses desafios, mantendo e reforçando o incontestável valor institu-cional da ESALQ nas pesquisas e, conse-quentemente, nas tecnologias inovadoras geradas no Brasil.

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