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Um mês após assumir a reitoria da Uni-versidade de São Paulo (USP), em 25/1, Marco Antonio Zago fez, em 27/02, sua pri-meira visita como reitor ao Campus “Luiz de Queiroz”, da USP de Piracicaba. Pela ma-nhã, participou da posse da nova diretora do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), Tsai Siu Mui. Na parte da tarde, as atividades envolveram a inauguração do pré-dio do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bio-logia Celular e Molecular na Agropecuária e, na sequência, Zago participou da 1 ª Reunião Ordinária da Congregação da ESALQ em 2014. Na ocasião, esteve acompanhado do vice-reitor da USP,VahanAgopyan, além dos pró-reitoresAntonio Carlos Hernandes (Gra-duação), Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco (Pós-graduação), Maria Arminda do NascimentoArruda (Cultura e Extensão Uni-versitária), além do pró-reitor adjunto de Pós-graduação, Marcelo Cândido da Silva, e do Secretário Geral da USP, Ignacio Maria Poveda Velasco. Falou do momento atual da USP, das estratégias adotadas pela nova ges-tão reitoral e do objetivo de manter a qualida-

Diálogo comestudantes – Finalmente, no Salão Nobre do Edifício Central da ESALQ, Zago,Agopyan e Hernandes reuniram-se com estudantes de graduação e pós-graduação. Se-gundo palavras do reitor, o momento foi mar-cado pelo diálogo direto, uma vez que temas como moradia estudantil, atividades de ex-tensão, reformas de currículo, represen-tatividade e práticas esportivas e culturais fi-zeram parte das questões endereçadas aos gestores da USP. “Foi uma oportunidade muito grande de conversar diretamente com os estudantes. Isso parte da nossa concepção de que precisamos ter uma conversa sem in-termediários. Eles têm as lideranças e as re-presentações nos conselhos e congregações, mas nada substitui essa maneira de sentar e ouvi-los, ou seja, saber quais são as preocu-pações e interesses e de que forma os estu-dantes de fato avaliam e propõem soluções para seus problemas referentes à sua perma-nência na universidade e ao andamento dos cursos de graduação”, comentou o reitor.

Um dia antes de visitar o Campus “Luiz de Queiroz”, MarcoAntonio Zago anunciou a criação daAgência USP de CooperaçãoAca-dêmica Nacional e Internacional.

Na mesma data, Raul Machado Neto, professor do Departamento de Zootecnia (LZT), foi designado pelo reitor para exercer a função de presidente daAgência. “O órgão está ligado ao gabinete do reitor e contará com escritórios em todas as unidades da USP,

com atuação muito próxima às pró-reitorias, tratando das atividades internacionais tanto do ponto de vista estratégico como operacional. Também, uma novidade, farão parte das atribuições da Agência, as rela-ções acadêmicas nacionais, uma iniciativa que tem como objetivo organizar e aumen-tar as ações da USP com instituições brasi-leiras, especialmente na graduação”, contou Raul Machado Neto.

Para conversar com os ingressantes da ESALQ, opró-reitor deGraduaçãodaUSP, Antonio Carlos Hernandes, participou, em 18/02, de uma das atividades da Semana de Recepção. Ementrevista, destacouseuobje-tivo de dialogar com as unidades.

OreitorMarcoAntonio Zago refor-çou, emseudiscursodeposse, anecessida-dedaUSPserparceiradagestãopública. Como a graduaçãopode contribuir? ACH: Já fazemos isso quando nossos estudantes realizamestágios foradaUniver-sidade. O importante é que nossos alunos tenhamuma formaçãomais ampla. Isso re-sulta em uma integração com a sociedade, seja a partir de políticas públicas, ou nas empresas, emdiferentes setores, ela aconte-ce comdestaque. E issoé fácil de identificar. Quando observamos onde estão os egres-sos e o que eles produzem, concluímos que estamos no caminho certo.

AESALQrealizaatividadesparadis-cutirqueprofissional formamosequepro-fissional omercado espera. Como pode-mos atenderàsdemandas sociais? ACH: Há dois pontos importantes. O primeiro émanter a estrutura curricular atu-alizada.Outropontoessencial é apermissão paraquenossos alunos tenhama flexibilida-de emseus currículos.Aformaçãonãopode ser meramente tecnicista. Estamos organi-zando, para o próximo biênio, umprocesso de integração com os alunos, para avaliar-mos quantode tempo livre esses alunos têm, e quais atividades eles podemdesenvolver, inclusive na comunidade.

NaESALQe emoutras unidades da USPdiscute-se a criaçãodenovos cursos. Qual sua avaliação?

ACH: Esse é umprocesso que passará por uma avaliação umpoucomais rigorosa por conta da questão fiscal da USP.AUni-versidade definiu alguns vetores de cresci-mento e o Campus de Santos é um desses vetores. Por outro lado, nas unidades exis-tentes, a avaliação será caso a caso. Temos a possibilidade e o conhecimento para ofe-recer cursos semipresenciais e a distância e, com isso, atender ao Brasil todo.