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Veículo: Clipping Planejamento.gov Data: 06/03/2013
Link: http://clippingmp.planejamento.gov.br
Assunto: Casca de romã é testada contra o Alzheimer
Casca de romã testada contra o Alzheimer
Em 6 de janeiro, muitos se lembram dela para fazer a famosa simpatia no Dia de Reis, quando Gaspar, Belchior e Baltazar são evocados para abrir caminhos. Agora, fora da seara da crença e da superstição, a romã está se tornando uma aliada na prevenção contra o mal de Alzheimer, doença que atinge, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre 900 mil e 1,2 milhão de pessoas no Brasil (com 100 mil novos casos ao ano). Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), de fevereiro de 2012, aponta em 36 milhões o número de afetados no mundo, quantidade que deve dobrar a cada 20 anos.
Pesquisa desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), tenta mostrar que resíduos de romã (no caso, a casca) são potentes aliados na prevenção da doença neurodegenerativa e ainda incurável. Intitulada Resíduos de romã (Punica granatum) na prevenção da doença de Alzheimer, a pesquisa é feita por Maressa Caldeira Morzelle, pesquisadora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), com a orientação de Jocelem Mastrodi Salgado, professora titular na área de nutrição humana — alimentos funcionais.
O Alzheimer atinge, na maioria dos casos, idosos com mais de 60 anos. Inúmeros estudos indicam que, entre pessoas que consomem frutas e verduras regularmente, é menor o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada. “Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”, comenta Morzelle. Essas substâncias são essenciais para a prevenção contra os radicais livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta doenças degenerativas em geral.
De acordo com o estudo, a casca da romã tem mais antioxidantes do que o suco e a polpa. Partindo desse princípio, Morzelle buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco ou adicionado a sucos de outros sabores. O trabalho agora está em andamento no estudo com cérebros de animais, observando qual o comportamento da casca da romã na doença de Alzheimer. A professsora Jocelem Salgado diz que, posteriormente, será feita uma parceria com um médico pesquisador nessa área. “Ele vai avaliar o comportamento do paciente com Alzheimer após o consumo do suco enriquecido com as micropartículas do extrato da casca de romã”, adianta.
A orientadora afirma que o elevado índice de doenças crônicas não transmissíveis, caso do Alzheimer, merece crescente atenção da comunidade científica. “A doença envolve não somente problemas econômicos relacionados a gastos com saúde pública, como promove a redução da qualidade de vida e o comprometimento da saúde física e mental. Além disso, os medicamentos disponíveis atualmente apresentam alto custo e têm efeitos colaterais indesejáveis. Novas formas de prevenção devem ser estudadas, a fim de reduzir a incidência dessa doença na sociedade”, considera.
Ressalvas
O geriatra Edgar Nunes de Moraes, coordenador do Centro de Referência em Atenção ao Idoso do Hospital das Clínicas da UFMG, diz que não conhece a pesquisa feita pelos profissionais da Esalq/USP. Porém, discorda que os antioxidantes são uma arma definitiva contra os males do envelhecimento. “Antioxidante é basicamente a vitamina E, e não há nenhuma evidência de que é eficaz para esse fim. Ao contrário, o uso abusivo é comprovadamente maléfico ao organismo. Nos Estados Unidos, um quarto da população faz uso de vitamina E. Porém, megadoses, acima de 400 unidades por dia, são comprometedoras. É claro que pessoas que se alimentam mal são mais propensas a males na velhice. Porém, muitas preferem tomar vitaminas a, por exemplo, fazer exercícios físicos, o que não é correto. No entanto, não posso falar nem sim nem não sobre essa pesquisa específica da USP, porque não a conheço.”
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