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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Estatíst.co Data: 07/03/2013

Link: http://www.estatisti.co/2013/03/carlos-tadeu-dias-fala-da-relacao-da.html Assunto: Carlos Tadeu Dias fala da relação da Estatística com a Agronomia

Carlos Tadeu Dias fala da relação da Estatística com a Agronomia

Carlos Tadeu Dias é engenheiro agrônomo graduado pela Universidade Federal do Ceará. Fez mestrado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) na Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela USP com pós-doutorado pela Exeter University-Inglaterra.

Fez livre-docência na USP, recebendo o título de Professor Associado. Atualmente é Profesor Titular da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" Departamento de Ciências Exatas. Tem experiência na área de Estatística Experimental , com ênfase em Análise Multivariada, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelos AMMI, Correção dos Autovalores, Simulação Multivariada, Imputação Múltipla e Biplot. É líder do grupo de pesquisas "Modelos de efeitos principais aditivos e interação multiplicativa - AMMl" junto ao CNPq. É membro do corpo editorial e revisor de estatística da Revista Ciência Agronômica da UFC desde 2009.

Confira abaixo a nossa entrevista:

Para que as pessoas pouco familiarizadas entendam melhor, fale um pouco sobre o modelo AMMI:

CARLOS DIAS: Na experimentação agronômica é comum nos seus programas de melhoramento, conduzir pesquisas em diferentes locais ou ambientes com um mesmo conjunto de materiais genéticos. O AMMI é um modelo para dois quaisquer fatores envolvidos em uma pesquisa, como genótipos e ambientes, que considera o efeito principal desses fatores de forma aditiva e sua interação é modelada de forma multiplicativa. Portanto o foco desses modelos está na interação entre dois fatores. A contribuição desses dois fatores é de grande importância no cotidiano dos melhoristas, mas essa relação acaba configurando-se, ao mesmo tempo, em um grande obstáculo ao processo de tomada de decisões no meio agropecuário.

O teste F modificado desenvolvido pela equipe liderada pelo senhor é um belo exemplo de como a Estatística pode contribuir para outras áreas. Qual é o maior legado dessa pesquisa para a agricultura?

CARLOS DIAS: A maior herança dessa pesquisa para a agricultura reside ou está no fato de que o pesquisador poderá confirmar, fazendo o teste, se o nível do seu fator contribui ou não para a interação, ajudando o pesquisador na tomada de decisão. Antes isso era feito de forma subjetiva e exploratória.

O senhor é formado em Engenharia Agronômica. O interesse e os estudos pela área da Estatística surgiram como?

CARLOS DIAS: Logo que terminei a graduação em Engenharia Agronômica na Universidade Federal do Ceará em 1983, fui estagiar e ser bolsista na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA de Boa Vista e ainda território de Roraima. Lá fui direcionado para a área de estatística onde iniciei estudos no livro do saudoso Prof. Frederico Pimentel Gomes, intitulado "Curso de Estatística". Estimulado pelos conhecimentos adquiridos naquele livro, comecei a fazer análise de variância de dados provenientes das diferentes pesquisas daquela unidade. O estágio previa a saída para realizar uma pós-graduação, o que ocorreu já em 1984, quando ingressei no mestrado do programa "Estatística e Experimentação Agronômica" da ESALQ/USP-Piracicaba, onde desenvolvi uma dissertação, orientada pelo Prof. Cassio

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