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« Previous Page Table of Contents Next Page »Na safra 2013/14, por exemplo a Emater (PR) e a Embrapa conduziram 46 Unidades de Referência (URs), em propriedades agrícolas do Paraná, para avaliar o impacto da utilização no MIP. Um dos dados surpreendentes foi que nas URs que adotaram o MIP, a média de aplicações caiu de 5 para 2,3.
"Os resultados evidenciaram ser possível reduzir o uso de agroquímicos no controle de pragas da soja e, assim, propiciar melhorias na renda do produtor de soja e minimizar o impacto ao ambiente", destaca Sósa Gomez.
Com relação ao controle de lagartas, uma nova alternativa surgiu na safra 2013/14, com o lançamento da soja Bt. Essa nova soja expressa características de uma toxina similar à da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) que controla algumas espécies de lagartas.
A soja Bt confere proteção contra as pragas (algumas espécies de lagartas) durante todo o ciclo de desenvolvimento da planta. Ao mesmo tempo em que as lagartas são controladas, também pode haver, a longo prazo, a seleção de insetos resistentes.
Assim como já observado com os cultivos convencionais, a utilização de culturas transgênicas traz consigo o risco de seleção de populações de insetos resistentes, afirma Daniel Sosa Gómez, da Embrapa Soja.
Entre as diversas medidas para reduzir a seleção de indivíduos resistentes, o pesquisador recomenda o plantio de área de refúgio. O refúgio é o cultivo de uma percentagem da área (no mesmo talhão) com a mesma cultura não-Bt.
O objetivo é manter a população de insetos suscetíveis à toxina para que haja o acasalamento com os indivíduos potencialmente resistentes − provenientes das áreas com plantas Bt − retardando, assim, a seleção de insetos resistentes à tecnologia.
A estratégia da pesquisa
Desde 2002, a Embrapa Soja tem duas salas de criação de insetos-pragas que dão suporte às pesquisas sobre resistência. Os insetos são utilizados como referência em bioensaios, aqueles que avaliam a resposta dos insetos aos produtos químicos.
Para realizar esses experimentos, os pesquisadores mantêm nas salas de criação, mensalmente, entre 400 e mil percevejos de diversas espécies e aproximadamente duas mil lagartas de diferentes espécies.
Para compor a análise são utilizados, por exemplo, percevejos suscetíveis aos inseticidas – os que são mantidos na sala de criação − e os indivíduos coletados a campo.
A pesquisa consiste na aplicação tópica (por contato) de microgotas de diluições dos produtos nos percevejos.
"O objetivo é caracterizar a resposta dos insetos aos diferentes produtos disponíveis no mercado e determinar a suscetibilidade relativa entre eles", explica o pesquisador Daniel Sosa Gómez, da Embrapa Soja. (Embrapa Soja)
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