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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Cosmo Online

Data: 30/01/2014

Link: http://linkpublico.comunique-se.com.br/MonitorWeb/20913991/Clipping Assunto: Piracicaba tem janeiro mais quente dos últimos 97 anos

Piracicaba tem janeiro mais quente dos últimos 97 anos

Temperatura média diurna de 33,07°C e picos passando dos 35°C, segundo a Esalq Foto: Antonio Trivelin/Gazeta de Piracicaba Devido ao calor intenso registrado em Piracicaba, as piscinas são muito procuradas, como as do Sesc, principalmente pela criançada

O forte calor tem sido o assunto em casa, nas ruas e até nas redes sociais. No Facebook, são inúmeros os recados e piadinhas dirigidos a São Pedro e até a Deus. Os braggies - aqueles auto-retratos para causar inveja nos amigos - têm como temas principais um copo de cerveja geladíssimo ou pernas em primeiro plano e uma piscina ao fundo.

E todas essas manifestações têm razão de ser: janeiro de 2014 é o mês mais quente e o terceiro mais seco em 97 anos. Com temperatura média diurna de 33,07ºC, os picos passaram dos 35ºC e a sensação térmica em áreas muito urbanizadas e pavimentadas podem ter se aproximado de 50ºC.

"Desde 1917, quando o Posto Meteorológico da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) passou a operar, não tínhamos registrado médias de temperatura tão altas", confirma Fabio Marin, professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB).

De acordo com os dados da Esalq, a média histórica de chuvas em janeiro é de 230 milímetros, mas em 2014 este índice ficou em apenas 83 milímetros. Nesse quesito, pior que em 2014 estão apenas os anos de 1956, com 61milímetros, e de 1964, com 69 milímetros. "Estamos registrando um evento extremo, que ocorre com baixa frequência e é difícil de prevê-lo com boa antecedência. O Posto Meteorológico da Esalq já havia registrado índices pluviométricos baixos no último mês de 2013. Dezembro foi atípico, com 121 milímetros de chuva, ante os 200 esperados na série histórica", conta.

Reflexos

O professor Fabio Marin alerta para os reflexos da pouca chuva e do calor intenso em alguns setores da economia. Uma seca no mês de janeiro, o mais chuvoso e de maior crescimento da safra, segundo Marin, terá um peso maior do que uma seca em março ou abril, por exemplo. "Na nossa região, o pasto, o milho e a cana serão prejudicados. O impacto na produtividade dessas culturas é certo, porém, com intensidade diferenciada".

Já no caso das hortaliças, a irrigação minimiza o problema de falta de chuva, mas não impede que a qualidade dos produtos seja afetada pelas altas temperaturas. "As verduras disponíveis nos supermercados já atestam os efeitos do calor. As folhas estão amargas e duras, além da falta de algumas leguminosas, como mandioquinha e a salsinha", exemplifica.

Água de coco

O comerciante Pedro Luis Bueno tem um estabelecimento na avenida Alidor Pecorari onde vende, além do açaí, água-de-coco. "Em um dia assim (como o de ontem) vendo cerca de 200 cocos", conta. Para se ter uma ideia, em dias frios ou com chuva, o número não passa de 20. Ele jura que gosta do Verão e não é só por conta dos negócios. "Prefiro porque as pessoas ficam mais na rua. No frio todo mundo fica entocado", alega ele, que até as 16h de ontem estava em casa, sob o frescor do ar-condicionado.

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