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Veículo: Mercado Ético Data: 31/01/2014
Link: http://linkpublico.comunique-se.com.br/MonitorWeb/20956320/Clipping Assunto: Sabemos o que alimentamos?
Sabemos o que alimentamos?
31/01/2014 18:01:11
Thaís Herrero, da Página 22
Comer não é apenas ingerir nutrientes e calorias para matar a fome. Fosse assim, valeria recorrermos às pílulas de astronauta que a ficção científica do século XIX imaginou que teríamos à mesa nos anos 2000.
Comer é, então, uma relação entre nosso corpo, nossas sensações, nossa cultura e tudo o que envolveu aquele alimento: sua formação natural, seu processo de colheita, transporte e venda. Seu preparo e apreciação, sua história, sua cultura.
Um alimento é íntegro, portanto, quando completo no sentido mais amplo. "Alimentação é mais que nutrição física. É nutrição também do nosso espírito", diz Carlos Armenio Khatounian, da Esalq/USP (mais na reportagem "Alimento da alma").
Nossas relações com a comida, no entanto, estão cada vez mais distantes. A era dos processados diminuiu nossa necessidade de preparar o que comemos. Basta "colher" de uma prateleira. E, dela, a comida vai ao prato. Esquecemos, assim, todo os aspectos envolvidos na produção, desde sua origem, e os processos de nossa refeição. "Um pão industrializado pode até ser muito saboroso. Mas aquele feito em casa tem outros aspectos que o tornam ainda mais gostoso", diz ele.
"Quando lemos um rótulo de produto processado, podemos pensar 'quais desses agentes e aditivos eu tenho na minha cozinha?'. Quase nenhum", diz a nutricionista Samantha Peixoto. Para ela, esse é um indicativo de que mal sabemos o que comemos, e ingerimos o que não precisamos. (Por Thaís Herrero)
INFORMAÇÃO
Para saber o que comemos, é preciso entender os alimentos além dos rótulos
O que é um sequestrante? Ou um agente de firmeza? Esses termos podem até causar estranheza, mas estão em muitos alimentos que ingerimos. O primeiro é uma substância que forma complexos químicos com íons metálicos. De forma simplificada: é um elemento artificial que evita a deterioração do alimento durante o processamento. Já os agentes de firmeza são usados em bolos e iogurtes para melhorar sua consistência e para tornar o tecido de frutas ou hortaliças mais resistentes.
Esses e outros aditivos alimentares podem ser encontrados na lista de ingredientes das embalagens dos produtos industrializados, mas nem todo mundo consegue entender seu significado. A linguagem técnica e as letras miúdas são as maiores queixas dos consumidores sobre a leitura dos rótulos dos alimentos, diz a nutricionista Samantha Peixoto. Ela é cofundadora do site FechandoZiper.com, que tem como objetivo desvendar cada item escrito nos rótulos, explicando o que são os ingredientes e analisando se o alimento é mesmo o que diz ser. Para cada produto analisado no site, os especialistas pesquisam os ingredientes com base em artigos científicos, dados da legislação e consultas ao Ministério da Saúde e Anvisa. "Se para nutricionistas como eu é difícil entender, imagine para os leigos!", diz Samantha.
As tabelas nutricionais também confundem ao apresentar valores referentes a porções. Há algumas, por exemplo, que são de "dois biscoitos e meio", medida um tanto irrealista, uma vez que ninguém come ou
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