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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: SouAgro Data: 09/05/2014
Link: http://souagro.com.br/e-preciso-racionar-uso-da-agua-recomenda-esalqusp/ Assunto: É preciso racionalizar uso da água, recomenda ESALQ/USP
É preciso racionalizar uso da água, recomenda Esalq/USP
A recomendação dos especialistas é otimizar água na agricultura e buscar alternativas como a agricultura de precisão, o reuso e o emprego de microtubos
Microtubos são alternativa para evitar desperdício
Este foi o janeiro mais quente na região de Piracicaba (SP) desde 1917, ano em que os dados meteorológicos passaram a ser registrados no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq/USP e as perspectivas não são boas, umas vez que entramos no outono, quando as chuvas normalmente escasseiam no Sudeste. ”É preciso racionar água”, recomenda o professor e meteorologista agrícola Fabio Marin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB), da Esalq.
“O que perdemos de água em janeiro, só recuperaremos no próximo verão. Essa é a principal época para as chuvas, e elas não vieram. Temos quatro meses de chuva abaixo da média. Isso não é um evento comum, é um evento extremo”, alerta o metereologista, informando que em 1964 houve uma seca semelhante a atual, com um janeiro atipicamente seco. Estiagem e a agricultura
Segundo o professor Tarlei Arriel Botrel, também do LEB, 70% da água consumida no mundo é utilizada para fins agrícolas. “No campo, a maior parte da água é consumida pela irrigação”. Para ele, a irrigação é um mal necessário. “Ela é a grande vilã do consumo de água, mas precisamos produzir alimentos e não temos escolha”, afirma.
Otimizar o uso da água é a alternativa para o professor, que recomenda cuidados na irrigação. “Muito dessa água utilizada no campo é perdida. Todas as plantas de uma mesma cultura precisam de igual quantidade de água, mas quando ocorre displicência no momento da irrigação, alguns lugares do plantio recebem mais água do que outros”. Para o professor, uma irrigação mal feita representa quebra na produção por déficit de água.
Em contrapartida, Botrel afirma que existem soluções para uma produção sustentável em momentos de estiagem. “Muito tem sido pensado em relação a isso. A irrigação já utiliza, por exemplo, água não potável, de qualidade inferior. Mas estão sendo realizadas pesquisas para avaliar a possibilidade de reuso de água de esgoto tratada também”, comenta.
Outra solução, ainda segundo o professor, seria a irrigação de precisão, um dos focos de estudo de sua carreira. “A ciência supõe que todas as plantas são homogêneas. Que todas elas devem ser adubadas de forma igual, que elas têm de receber os tratos culturais na mesma intensidade. Mas na realidade existem plantas de tamanhos diferentes e que se desenvolvem de maneiras diferentes em cada área de um mesmo terreno”, aponta.
Para o docente, quando identificamos cada área de um terreno por meio da amostragem de solo, torna-se possível determinar a quantidade de insumos que a planta precisará e a quantidade de água também. “Se damos à planta a quantidade ideal para seu desenvolvimento, ocorre a economia de água”. Para facilitar o manejo da água na irrigação de precisão, Botrel aponta que é possível trabalhar com subáreas divididas
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