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« Previous Page Table of Contents Next Page »O primeiro módulo forneceu informações básicas de higiene e segurança alimentar, como a existência de microrganismo, possibilidade de contaminação e ocorrência de doenças. O segundo módulo discutiu os aspectos técnicos de etapas críticas do abate que causam a problemática mencionada, durante as etapas de corte abdominal, eventração e evisceração do frango. O terceiro módulo enfocou as competências comportamentais e buscou a sensibilização para a realização correta das tarefas, como forma de prevenir casos ou surtos de DTA, bem como problemas para a empresa.
Os dados sobre a contaminação foram coletados durante um mês e comparados entre os períodos antes e após o treinamento. “A identificação da persistência de carcaças contaminadas visíveis, antes de entrar no tanque de resfriamento, foi realizada de acordo com o procedimento matadouro por amostragem sistemática de 100 carcaças por hora, verificando, por inspeção visual, contaminações fecal, biliar e gástrica”, ressalta Juliana.
A estratégia adotada resultou na diminuição significativa dos picos de persistência de contaminação e, consequentemente, na redução da variabilidade da porcentagem contaminada quando comparada à fase antes do treinamento. De acordo com a pesquisadora, os dias com persistência de contaminação visível maior ou igual a 1% foram reduzidos de 38% para 4% (contaminação fecal), de 45% para 26% (contaminação biliar) e de 41% para 35% (contaminação gástrica).
Com base nos resultados da pesquisa, ficou evidenciado que o investimento em um treinamento com metodologia adequada pode ser a ação de melhor relação custo-benefício. “O treinamento buscou não só o fornecimento de informações e a valorização dos aspectos técnicos, mas priorizou o ajuste das competências comportamentais e a sensibilização dos funcionários para as DTAs, a fim de conduzir maior conscientização e atitude proativa, além de proporcionar um alimento seguro ao consumidor”, conclui a pesquisadora. O projeto foi orientado pela professora Gilma Lucazechi Sturion, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição, e contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Foto: Divulgação
Mais informações: (19) 3429-4109 / 3447-8613 / 3429-4485
Raiza Tronquin, da Assessoria de Comunicação da Esalq imprensa.esalq@usp.br Agência USP
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