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« Previous Page Table of Contents Next Page »O homem como fator de maior influência
Em termos gerais, a pesquisa identificou que as fazendas com alta prevalência da doença não se diferem das propriedades com baixa prevalência. "Porém, quando observamos o fator humano, identificamos que os produtores de rebanhos com baixa CCS apresentam uma atitude mais favorável para o controle da doença do que os produtores de rebanhos com altas contagens. Isto evidencia o melhor comportamento frente à doença que estes produtores adotam. Um exemplo de ação positiva seria o descarte de animais doentes com maior frequência, diferente do que foi identificado nos rebanhos de alta prevalência".
No caso do ordenhador, Esguerra aponta que os resultados foram semelhantes. Os empregados nas propriedades de baixa CCS também demonstraram ações que remetem à postura de seus empregadores, favoráveis ao controle da doença. "Estes ordenhadores aplicam corretamente o desinfetante pós-ordenha e com maior frequência do que os ordenhadores de rebanhos com alta CCS, entre outras ações". Mas o pesquisador ressalta que este comportamento depende das ferramentas e equipamentos adequados e de uma atitude positiva do ordenhador frente ao trabalho. "Portanto, se o produtor apresenta a atitude correta, o funcionário da fazenda vai apresentar comportamentos favoráveis para o controle da mastite", afirma. "Se além de não descartar vacas doentes ele não faz a manutenção adequada do equipamento de ordenha o risco da infecção na glândula mamária do animal aumentará".
Esguerra resume a conclusão do trabalho em relação à interferência do homem e as relações administrativas de uma fazenda pecuarista. "Se o meu chefe não se preocupa com a produção de leite, por que eu me preocuparia?", e aponta que "não importa quantas máquinas existam na fazenda, se o produtor ou o ordenhador não apresentam a atitude e comportamento corretos tanto em relação aos animais quanto aos equipamentos, as situações de risco da mastite estarão sempre presentes", comenta o discente.
Prevenção
Segundo o professor Paulo Fernando Machado, não há como erradicar a doença, mas é possível controlá-la. "Para isso, dispomos de metodologia capaz de atingir este resultado. O Método de Análise e Solução de Problemas de Mastite (Masp - Mastite), desenvolvido na Clínica do Leite da Esalq, é composto por procedimentos operacionais, ferramentas e capacitações de técnicos para identificar a doença, bem como suas principais causas nos confinamentos de gado leiteiro", comenta o professor.
Por outro lado, o pesquisador colombiano indica que, posteriormente, possa ser desenvolvido um
questionário que sirva como ferramenta para o diagnóstico da mastite nos rebanhos. "Porém, este primeiro material tinha o propósito de explorar a situação destas variáveis e constituir a base para futuros trabalhos que permitirão sua depuração", conclui.
As informações são da Esalq/USP.
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