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Veículo: Portal Atividade Rural Data: 13/09/2014
Caderno/Link: http://atividaderural.com.br/index.php?pagina=ler¬icia=7100
Assunto: Tempo quente nas videiras
TEMPO QUENTE NAS VIDEIRAS
Pesquisa avalia tecnologia de estresse térmico em uvas finas
As plantas estão frequentemente expostas aos estresses ambientais, os quais limitam seu crescimento e desenvolvimento e suas chances de sobrevivência. Com o intuito de dissipar o ar frio e minimizar os efeitos das geadas que causavam danos em plantações no Chile, no final da década de 1990 o produtor de uvas finas Florenzo Lazo desenvolveu a tecnologia Thermal Pest Control (TPC). Em síntese, consiste em um maquinário com função de aplicar ar quente (180 ºC) com baixa umidade em plantas. ?Após o uso da técnica observou-se maior vitalidade das videiras, controle de algumas pragas e doenças, além de melhorar alguns aspectos importantes para comercialização dos frutos, como teor de sólidos solúveis, firmeza e coloração?, aponta o engenheiro agrônomo Bruno Alves Domingues. No Programa de Pós-graduação em Fisiologia e Bioquímica de Plantas, da Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (USP/ESALQ), Domingues investigou se esses efeitos ocorreram em função do aumento na síntese de hormônios vegetais relacionados ao estresse como o ácido salicílico (AS), ácido jasmônico (AJ) e ácido abscísico (ABA), e também à ocorrência de SAR (Systemic Acquired Resistance). Ao mesmo tempo, desenvolveu analises de pós-colheita nos frutos, observando teor de sólidos solúveis (BRIX), firmeza e coloração.
O trabalho teve orientação do professor Ricardo Ferraz de Oliveira, do Departamento de Ciências Biológicas (LCB) e as análises foram desenvolvidas no Laboratório de Estresse e Neurofisiologia Vegetal (Lepse). ?O objetivo da pesquisa foi verificar se o estresse térmico moderado que a tecnologia TPC aplica sobre a planta poderia influenciar na quantidade produzida destes fitos-hormônios sinalizadores da RSA (Resistência Sistêmica adquirida) e RSI (Resistência Sistêmica Induzida), influenciando diretamente na quantidade de defensivos agrícolas utilizados no manejo atual e, consequentemente, se a planta de uva poderia melhorar seus padrões de comercialização?, conta Domingues.
Em uma etapa prévia, o pesquisador levantou dados a partir de um experimento instalado nos parreirais da fazenda Central do Vale, em Petrolina (PE). Lá foram montados dois campos experimentais ? lado a lado - com área de 1 hectare cada. No campo, entre março e maio de 2012, os tratamentos utilizados consistiram da aplicação da TPC em uma velocidade de 4 km / h com a temperatura do ar regulada em 180 °C, comparada com o manejo convencional utilizado pelos produtores, que baseia-se na aplicação de agroquímicos, seguindo o manejo integrado de pragas (MIP). ?A aplicação foi realizada conforme as recomendações do fabricante, com início no estádio 12, quando 50% da videira apresenta cinco folhas totalmente expandidas com frequência de aplicação de 2 vezes por semana, à temperatura de 180 º C e com distância máxima do alvo de 20 centímetros?. Ainda segundo o agrônomo, o encerramento das aplicações ocorreu no estádio 38, no início da colheita.
Ao final da safra, as amostras foram transportadas para o Lepse, onde as folhas foram armazenadas a 86ºC negativos e nos frutos foram feitas análises de teor de sólidos solúveis, coloração e firmeza das bagas. A mensuração hormonal nas folhas foi realizada no Laboratório
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