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Veículo: Agência USP de Notícias Data: 15/09/2014
Caderno/Link: http://www.usp.br/agen/?p=187251
Assunto: São Paulo teve remodelamento de áreas agrícolas
São Paulo teve remodelamento de áreas agrícolas
Por Caio Albuquerque, da Esalq em Piracicaba - caioalbuquerque@usp.br
Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, aponta que regiões do Estado de São Paulo, que até 1950 foram consideradas de ocupação nova ou com áreas cafeeiras, concentradas ao centro e oeste do Estado, ofereceram incentivos ao cultivo da cana-de-açúcar primeiramente com aptidões edafoclimáticas e, onde havia presença do café, aparato logístico e financeiro. O estudo do o economista Bruno Pissinato, observou a evolução histórica da área e da produtividade da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo entre 1950 e 2010.
Presença da cana-de-açúcar aumentou a partir da metade do século passado
No século passado, o Estado de São Paulo assistiu a um processo de remodelamento na ocupação de suas terras agrícolas. “A partir do começo do século 20 a região centro-sul passou a ser o polo dinamizador do desenvolvimento brasileiro e, em pouco tempo tornou-se o mais importante mercado consumidor interno de açúcar e também como processador da cana colhida”, diz Pissinato. “Segue nessa linha a Segunda Guerra Mundial, e a crise do petróleo na década de 1970, que provocaram mudanças institucionais, como o Proálcool, o Planalsucar e o PRO-OESTE, alicerçando um ambiente institucional de incentivos que impactou na distribuição da cultura canavieira no Estado”.
A pesquisa, desenvolvida no mestrado do Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada da Esalq, teve orientação de Carlos Eduardo de Freitas Vian, docente do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Esalq. “A lacuna de dados existentes, particularmente entre os anos de 1920 e 1970, ainda em bases impressas, o papel da experimentação, o aparato governamental personificado no Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), e a conduta do empresariado sucroalcooleiro fomentando a ocupação de áreas e seus respectivos papéis motivaram o estudo.”
Em um primeiro momento, o trabalho evidencia a questão da extensividade, apontando a produção de cana-de-açúcar como dependente em maior grau do acúmulo de novas terras, expulsando as produções de café e, em segundo plano, as culturas alimentares, pastagens e promovendo desmatamento. “A cana-de-açúcar mostrou-se uma cultura substituidora durante o período analisado, no entanto foi a partir de meados da década de 1970 que passou a ser o cultivar com maior responsabilidade nesse quesito”, comenta o autor da pesquisa, que hoje atua como professor na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).
Produtividades
O quesito produtividade é frisado como fator que alavanca a cultura no Estado de São Paulo nas
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