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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Portal R7 Data: 19/01/2015

Caderno/Link: http://noticias.r7.com/sao-paulo/cpi-dos-trotes-vai-ouvir-reitor-da-usp-nesta-semana-19012015

Assunto: CPI dos trotes vai ouvir reitor da USP nesta semana

CPI dos trotes vai ouvir reitor da USP nesta semana

CPI terá audiências nos próximos dias 20, 21 e 22 de janeiro Divulgação/ Alesp

O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Marco Antonio Zago, está entre os convocados para depor em uma das audiências da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) promovidas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga trotes nas faculdades paulistas. Segundo o presidente da CPI, o deputado Adriano Diogo (PT), Zago se antecipou e já confirmou presença na sessão da próxima quarta-feira (21) às 14h.

Serão realizadas audiências nos próximos dias 20, 21 e 22. A CPI deve escutar 200 pessoas até o dia 15 de março, quando os trabalhos serão encerrados. Até o momento, 40 pessoas foram ouvidas.

Em entrevista ao R7, Adriano Diogo disse que o depoimento do reitor da USP é muito aguardado devido à necessidade de um posicionamento da universidade sobre os casos de violência denunciados na FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, na Faculdade de Medicina Veterinária da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e em outros campi.

Antes de ser reitor, ele [Zago] é professor da Faculdade Medicina de Ribeirão e lá é um dos grandes centros de trotes do Brasil. Lá, a atlética é extremamente violenta; é uma das atléticas mais violentas do Estado.

Segundo o deputado, após as denúncias de violência sexual contra as alunas da FMUSP, a postura da reitoria com relação às solicitações da Alesp tem sido agressiva e de enfrentamento.

Eles [diretores de unidades e o reitor] mantêm sindicâncias inconclusas e os agressores sempre ganham. Não se tomam medidas nenhuma. Há campi onde as meninas ainda são perseguidas e o assédio não tem limite.

Além dos atos de violência entre os estudantes da USP, os depoimentos colhidos nas audiências evidenciam abusos em instituições como Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e PUC (Pontifícia Universidade Católica) Sorocaba, no interior paulista.

Mas na USP é onde acontecem as coisas mais bárbaras. O reitor terá que responder às questões sobre os trotes.

O presidente da CPI esclarece ainda que os esforços para a realização das audiências no início do ano período de recesso parlamentar se dão no sentido de exigir providências para que não haja trotes violentos no início das aulas neste semestre.

A gente só está criando e trazendo a público uma situação escondida que era totalmente subterrânea. Agora os pais, quando levarem os alunos para o começo das aulas, vão reagir [...] Estamos querendo ver o que os reitores irão fazer efetivamente para enfrentar os trotes. Estamos sabendo que eles pouco ou nada farão, mas sociedade fará. Estamos vivendo um momento mágico, porque estamos tendo apoio total da opinião pública.

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