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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Caros Amigos Data: 22/01/2015
Caderno/Link: http://www.carosamigos.com.br/index.php/cotidiano-2/4787-cpi-da-violencia-nas-universidades-com-reitor-da-usp-tem-poucos-avancos
Assunto: CPI da violência nas universidades com reitor da USP tem poucos avanços
CPI da violência nas universidades com reitor da USP tem poucos avanços
Ex-prefeito da Esalq se eximiu da responsabilidade de apurar o caso de violência na instituição
Por Rafael Zanvettor
Caros Amigos
O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, e o ex-prefeito do campus da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), o professor Marcus Vinícius Folegatti, foram chamados para prestar depoimentos na audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da violência e abuso sexual nas universidades de São Paulo, nesta quarta-feria (21). A CPI foi formada para apurar alguns casos de denúncias recentes em algumas universidades paulistas.
Caso Esalq
Marcos Vinícius Folegatti, por exemplo, foi chamado com o objetivo de esclarecer quais as medidas tomadas pela faculdade quando uma estudante de 18 anos foi estuprada quando estudava no campus da Esalq, em Piracicaba, em 2002.
A estudante deu seu depoimento no dia 9 de janeiro e relatou que a convidaram para uma festa, que mais tarde se revelou fictícia. Foi dopada e estuprada por oito alunos da instituição enquanto estava desacordada. Dois dias depois, uma lista de emails contando os detalhes do estupro foi criada por alunos, divulgando o ocorrido a toda universidade.
Após o caso, ela desenvolveu uma doença autoimune rara, a colangite esclerosante, que acomete geralmente homens na faixa etária de 43 anos, que tenham sofrido um grande trauma.
A aluna nunca havia exposto publicamente o caso até 2013, quando revelou ao marido o que havia acontecido. Na época, a aluna, junto à família, entrou em contato com o prefeito do campus para pedir que fosse retirada da internet a lista de emails. Durante a CPI, Folegatti afirmou que, ao ser procurado pela família, apenas lhe foi pedido que retirasse da internet um conteúdo que estava sendo divulgado, sem que se mencionasse qual era. Veja, eu quero deixar bem claro que em nenhum momento ela disse que havia sido estuprada, afirmou o ex-prefeito.
Culpabilização
Além de negar que soubesse do caso, ele ainda chegou a dizer que a culpa de não haver prosseguimento na investigação da denúncia era da própria vítima. A deputada Sarah Munhoz (PCdoB) e militantes do coletivo feminista presentes na sessão responderam à afirmação do professor dizendo que é difícil que uma vítima de abuso prossiga com a denúncia se não se sentir acolhida.
O deputado Marco Aurélio de Souza (PT) considerou que mesmo após a decisão da vítima em não seguir com a denúncia, era responsabilidade da universidade apurar os fatos. Em cima da constatação de que ocorreu um fato, me parece que nada foi feito em cima desta constatação (...) na verdade, pode não ter havido a denúncia, mas a constatação do fato houve e nesse espaço de tempo não ocorreu nada. Poderia ter sido feito alguma coisa, pois, se havia uma rede de emails, que se tornou pública, alguma medida
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