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USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: G1
Data: 21/02/2015
Caderno/Link:
queda-nas-admissoes-com-desanimo-entre-comerciantes-piracicaba.html
Assunto: Estudo revela queda nas admissões com desânimo entre comerciantes
Estudo revela queda nas admissões com desânimo entre
comerciantes
Em 2015, comerciantes de Piracicaba (SP) estão cautelosos quando o assunto é investimento. Prova
disso está no resultado de uma pesquisa da Associação Comercial e Industrial da cidade (Acipi) em
parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). O estudo mostra queda em dois
importante indicadores da economia: o Índice de Confiança no Varejo de Piracicaba (ICV-P) e o Índice de
Confiança Futura (ICF). Na prática, o desempenho ruim significa baixa no número de contratações. Para a
Páscoa, por exemplo, as admissões temporárias devem ser iguais as de 2014.
A pesquisa apontou queda de 16% no ICV nos últimos 12 meses, passando de 85% para 71%. Esse
indicador tem o objetivo de divulgar aos empresários, setor público e sociedade as expectativas dos
lojistas em relação à economia regional, ao segmento em que atuam e às suas próprias empresas.
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Mas o dado mais alarmente do estudo é o ICF, que despencou 34%, passando de 95% para 61%. Esse
índice retrata a confiança dos comerciantes em relação ao futuro da economia.
"A partir do momento que se aumenta as tarifas e impostos, tira-se recursos da sociedade. E com menos
recursos há menos consumo. Sabemos que esse ano vai ser muito difícil para todos empresários. Mas é o
ano que o comércio precisará se reinventar, investindo em conhecimento, aperfeiçoamento e inovação",
comentou o presidente da Acipi, Angelo Frias Neto.
O reflexo mais imediato da economia estaganada é a oferta de trabalho à população. E essa tendência já
foi percebida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Piracicaba e Região (SecPiracicaba). O
presidente Antonio Roberto Previde diz que o início de 2015 surpreendeu. "Desde 2009 percebíamos em
um quadro ascendente. Sempre se contratava mais a cada ano. Mas neste ano está atípico. O setor não
está contratando como nos outros anos", comentou.
Em uma rede de supermercado com lojas em Piracicaba, as contratações estão suspensas. Em fevereiro
de 2014, havia 45 temporários admitidos."Observamos que o poder de consumo dos clientes vem
diminuindo no dia a dia. Então decidimos que não seria viável fazer as contratações temporárias que
costumeiramente fazíamos nos anos anteriores", disse o gerente Reinaldo Lucas.
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