Clipping semanal - - page 77

USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: O Atibaiaense
Data: 06/02/2015
Caderno/Link:
razao-da-crise-do-cantareira/
Assunto: Falta de chuvas não é única razão da crise do Cantareira
Falta de chuvas não é única razão da crise do Cantareira
Existem também fatores como a vontade política; a demanda crescente pelo uso da água; a degradação
ambiental dos mananciais e a expansão urbana desordenada.
Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, avaliou, entre
2013 e 2014, a governança e o diálogo de saberes que envolvem o Sistema Cantareira, que capta e trata
a água para o abastecimento de cerca de 8,8 milhões de pessoas da Grande São Paulo. Segundo a
Agência USP de Notícias, o estudo de Micheli Kowalczuk Machado, que é mestre e doutora em Ecologia
Aplicada, permitiu constatar que a atual situação do Sistema é um problema de governança, acentuado
pelas questões climáticas e por sua realidade socioambiental. Falta de articulação e diálogo também
contribuíram com o colapso do Sistema.
Atualmente, a outorga do Sistema Cantareira é da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp), concedida em agosto de 2004 com o prazo de dez anos. Apesar de vencer em agosto de
2014, sua vigência foi prorrogada até 31 de outubro de 2015 (Resolução Conjunta ANA-DAEE no. 910, de
07 de junho de 2014). “É claro que a Sabesp tem enorme responsabilidade sobre esse sistema, mas
temos de considerar também a responsabilidade do governo, dos Conselhos Gestores das Unidades de
Conservação, dos Comitês de Bacias Hidrográficas e da sociedade civil em geral. São todos atores que
interferem diretamente na realidade do Sistema”, relata Micheli.
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