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USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Dourados Agora
Data: 22/03/2015
Caderno/Link:
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agua-em-entrepostos-de-pescado-19-03-2015-14
Assunto: Pesquisa racionaliza uso da água em entrepostos de pescado
Pesquisa racionaliza uso da água em entrepostos de pescado
Imprimir Jefferson Christofoletti
Entrepostos de processamento de pescado nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e
Tocantins instalaram hidrômetros ultrassônicos em suas linhas de produção.
A medida visa a estabelecer a quantidade ideal de água que cada espécie de peixe e cada método de
processamento demanda.
O trabalho está a cargo do corpo de especialistas que atuam no projeto de pesquisa "Gerenciamento
hídrico aplicado a entrepostos de pescado", coordenado pela Embrapa e executado em parceria com
outras instituições de pesquisa e empresas de processamento do pescado.
Foram escolhidas as sete espécies de peixe com maior volume de processamento e relevância para a
economia, a partir de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que
acompanha a produção industrial de pescado por meio de seu Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Da região Norte, foram escolhidos o tambaqui (Colossoma macropomum) e o pintado (Pseudoplatystoma
sp).
Do Sudeste, a tilápia (Oreochromis niloticus), peixe mais produzido nas pisciculturas de água doce
brasileiras e, entre as espécies marinhas, participam o salmão (Salmo salar) e o dourado (Coryphaena
hipurus).
E da região Sul, são analisados o processamento da sardinha (Sardinella brasiliensis e similares) e do
atum (Thunnus sp).
"Para cada uma delas, levantaremos a quantidade mínima de água necessária para o processamento",
anuncia a engenheira de Alimentos da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), Danielle de Bem Luiz,
coordenadora do projeto de pesquisa.
A especialista ressalta que esses números não são conhecidos, pois a maioria dos entrepostos não
costuma medir o consumo hídrico nas etapas do processo. A otimização do recurso, no entanto, pode
resultar em uma economia considerável para a empresa.
O custo da água para a indústria não está somente na água que entra, mas principalmente naquela que
sai do processo. Cada gota usada na produção deve ser posteriormente tratada antes de ser lançada no
sistema de esgoto.
"O volume usado na limpeza e filetagem dos peixes, por exemplo, está diretamente ligado à quantidade de
efluentes produzidos, que deverão ser tratado depois, por isso, racionalizar o uso da água impacta de
maneira considerável no orçamento da empresa", coloca o médico veterinário, Leandro Kanamaru,
pesquisador da Embrapa que também participa do projeto.
O volume de água gasto na indústria de pescado varia não somente com a espécie, mas também com o
método de processamento adotado.
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