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USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Diário da Região – São José do Rio Preto
Data: 28/03/2015
Caderno/Link:
Assunto: Criação de vespas contra o greening
Criação de vespas contra o greening
Vespinha para controle é vista em cima da ninfa do psilídeo
O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) inaugurou nesta semana, em Araraquara/SP, o seu
laboratório de Controle Biológico, onde funciona uma biofábrica de criação de Tamarixia radiata, vespinha
que parasita o psilídeo Diaphorina citri, inseto transmissor da bactéria do greening (huanglongbing/HLB).
A Tamarixia radiata foi encontrada no Brasil em 2005 e é uma forma eficiente e sustentável para controlar
a população do psilídeo. Pesquisas desenvolvidas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -
Esalq/USP comprovaram que há a eliminação de 70% das ninfas (fase jovem do desenvolvimento do
psilídeo), em média, nos locais onde há a presença da vespinha, podendo atingir 90%.
Foram investidos R$ 460 mil na implantação e manutenção do projeto no primeiro ano. Parte dos recursos
foram destinados pela Bayer CropScience, como parte da parceria "Citrus Unidos", firmada entre as
instituições com o objetivo de desenvolvimento de produtos e tecnologias sustentáveis. O novo laboratório
está instalado em uma área de 342 m2 e tem capacidade para criar 100 mil Tamarixias radiatas por mês.
Cada uma consegue parasitar até dez ninfas de psilídeo. As vespinhas serão liberadas em áreas com
citros e murta que não recebem controle químico, como pomares abandonados, espaços urbanos,
chácaras e sítios que têm plantas de citros ou murta podem servir de criadouros do inseto transmissor do
greening.
A Tamarixia radiata é um inimigo natural do psilídeo, pois utiliza a ninfa do inseto para o desenvolvimento
das suas larvas. Para isso, a vespinha deposita o ovo embaixo da ninfa de psilídeo, prendendo-a com
uma película. Ao sair do ovo, a larva vai se alimentando do corpo da ninfa até se tornar adulta, e, desse
modo, reduz a multiplicação de Diaphorina citri e consequentemente sua disseminação para pomares de
citros. A liberação de Tamarixia radiata não causa impacto ambiental pois só parasita o psilídeo
Diaphorina citri.
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