Clipping semanal - - page 30

há mais de uma década, também foi convocado para debater o assunto. Além dele, foram
chamados a estudante do campus e integrante do Diretório Central dos Estudantes da USP
(DCE), Élice Natalia Botelho, que manifestou publicamente em sua rede social o repúdio à lista,
além de representantes da Associação Atlética e do Centro Acadêmico.
Cartaz feito em repúdio a ação discriminatória na Esalq Piracicaba (Foto: Claudia
Assencio/G1)
Outras manifestações
A Câmara de Piracicaba (SP) aprovou, na noite de segunda-feira (22), uma moção de repúdio ao
cartaz proposta pela Comissão de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania.A Esalq anunciou
que abriu uma sindicância para apurar, na esfera administrativa, a produção e divulgação do
"ranking" e um inquérito policial foi aberto para investigar o caso na esfera criminal.
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Piracicaba, os autores da lista incorreram
em três crimes: homofobia, difamação e calúnia. A Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República afirmou que o caso reforça o "preconceito e a discriminação contra
mulheres no Brasil". O órgão informou que vai acompanhar a apuração e também questionará a
instituição sobre o cartaz.
Cartaz
Considerado preconceituoso e ofensivo por alunos e professores, o cartaz fixado no Centro de
Vivência do campus era dividido em colunas que atribuíam, com palavra de baixo calão e termos
como "teta preta", as supostas características das estudantes listadas pelos apelidos com que
foram batizadas no campus, além do número de pessoas que teria mantido relações. Os
"codinomes" são uma tradição na Esalq e muitos universitários os carregam após o curso.
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