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USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Página Rural
Data: 16/09/2015
Caderno/Link:
serie-o-solo-nosso-de-cada-dia-produzida-pela-esalq
Assunto: SP: confira 1ª reportagem da série “O solo nosso de cada dia” produzida pela
ESALQ
SP: confira 1ª reportagem da série “O solo nosso de cada dia”,
produzida pela ESALQ
Piracicaba/SP
Para comemorar o Ano Internacional dos Solos (a 68ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das
Nações Unidas, realizada em dezembro de 2013, declarou 2015 como o Ano Internacional dos Solos), a
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/Esalq) publica a partir de hoje, por meio de uma
parceria entre o Departamento de Ciência do Solo e a Assessoria de Comunicação, uma série de
reportagens com o propósito de registrar as contribuições de seus docentes e pesquisadores nesta área.
"No Estado de São Paulo, a Esalq e o Instituto Agronômico são instituições pioneiras nos estudos de
conservação do solo e manejo de bacias hidrográficas. A Esalq, desde 1901, tem atuação marcante na
formação de profissionais qualificados e comprometidos com a sustentabilidade, contribuindo, portanto, de
forma significativa para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro", afirmou Antonio Roque
Dechen, docente do Departamento de Ciência do Solo da Esalq, em seu artigo "O solo nosso de cada dia"
(
)
, que dá nome a essa série.
As reportagens serão publicadas entre agosto e dezembro de 2015, no site da Esalq. Na primeira
reportagem, apresentamos uma breve linha do tempo do Departamento de Ciência do Solo na Esalq,
mostrando as transformações acadêmicas, administrativas e científicas ao longo do século 20, desde a
criação da instituição, até os dias de hoje, quando o programa de Solos e Nutrição de Plantas, um dos
pioneiros na Escola, completou 50 anos.
Origem– Na Esalq, a ciência do solo faz parte das competências oferecidas aos seus estudantes desde os
primeiros dias da instituição. Em 1901, quando tiveram início as atividades acadêmicas, a então Escola
Agrícola Prática de Piracicaba estava estruturada em Cátedras, ou Cadeiras, entre elas a de Química
Agrícola (2ª Cadeira). Posteriormente, o conhecimento ligado ao solo passou a ser contemplado também
pela Cadeira nº 13, de Solos e Agrotecnia e pela 18ª Cadeira, de Geologia e Mineralogia. Em 1970, a
Portaria nº 1.023, do reitor da USP, instituiu a departamentalização na Universidade e assim surgiu o
Departamento de Solos e Geologia, que depois passaria a ser chamado Departamento de Solos e
Nutrição de Plantas e, finalmente, hoje denominado como Departamento de Ciência do Solo.
Apesar do pioneirismo na história da instituição, os estudos pedológicos ainda careciam de
amadurecimento técnico e adequação à nossa realidade. "Até o [professor] Guido Ranzani tornar-se
catedrático, em 1957, a parte de solos era lecionada a partir do que estava escrito nos livros. Não havia
conhecimento sistematizado a partir do contato direto, de experiências...só abriam o livro e davam aula",
aponta Zilmar Ziller Marcos, docente da área de Física do Solo entre 1963-94.
Outro ponto apontado pelo professor Zilmar, consequência da necessidade de melhorar a capacitação
nessa área, diz respeito à subutilização de recursos materiais. "No final dos anos 1950, a fundação
Rockfeller avaliou o potencial da Esalq para ceder bolsas de estudo, fizeram doações para compra de
equipamentos, chegou um aparelho de raio X para medir argila. Era um aparelho enorme, mas foi muito
pouco utilizado por desconhecimento da tecnologia na época. Na nossa Cadeira, foi pedido um laboratório
de vidro, para montar vidraria, mas ninguém sabia usar, aquele monte de barra de vidro ficou lá...só
depois de mais de uma década, apareceu no Cena um vidreiro, que sabia usar aquele material e assim
ele pedia algumas barras. Então, a Esalq passou por um período em que havia mais recursos do que
capacidade para usá-los".
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