de
Pinus elliottii
que ocupa o espaço da vegetação nativa florestal e não-florestal, causando a
descaracterização da área”, descreve.
Outro fator relevante foi o processo de invasão ser contínuo com recrutamento de novos
indivíduos, pela chegada de sementes. Segundo a pesquisadora, essa situação pode,
certamente, acarretar a contínua substituição da vegetação nativa pela espécie, principalmente
nas áreas abertas de campo úmido da unidade e, na área florestal, que sofre impacto natural ou
morte de árvores nativas, com abertura de clareiras. “Torna-se essencial realizar ações para o
manejo e restauração ecológica desses ambientes contaminados por
Pinus elliottii
”, recomenda.
“Outra solução é a substituição dos plantios de
Pinus elliottii
por vegetação nativa num nível em
que a cobertura vegetal seja considerada predominantemente nativa conforme estabelecido na
legislação do Sistema Nacional de Unidades Conservação – SNUC, pois enquanto houver
talhões de Pinus, o processo de invasão continuará”, afirma Marli. Ela diz ainda que a vegetação
nativa deverá ser restaurada nas áreas ripárias em toda a extensão dos cursos d’água, com
eliminação de espécies invasoras e, em tal largura, que o arranjo estrutural possa preservar as
espécies de fauna e flora, com atenção para as ameaças de extinção.
Foto: Divulgação / Esalq