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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Portal do Agronegócio Data: 29/12/2011

Link: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=67692 Caderno / Página: - / -

Assunto: Dieta para percevejo permite controle biológico

Dieta para percevejo permite controle biológico

Alimentação especial permite criação de praga da soja em laboratório, assim como inimigo natural lançado ao campo

Kamila Pitombeira/Portal Dia de Campo

O principal inseticida para controlar os percevejos de soja, o Endosulfan foi proibido de ser produzido e deverá ser retirado do mercado em 2013. No entanto, a USP-Esalq, em parceria com outras instituições, tem desenvolvido uma dieta especial para a criação do percevejo marrom, propiciando assim, a criação também de seu inimigo natural. O grande benefício da técnica seria o controle da praga por métodos biológicos, ou seja, sem o uso de produtos químicos e sem danos ao meio ambiente e aos consumidores.

O percevejo marrom da soja tem sido o principal problema da cultura. Há algum tempo, existia um programa de controle biológico realizado pela Embrapa que esbarrava na possibilidade de criar o percevejo praga em laboratório, pois ele se degenerava após algumas gerações. Por isso, criamos uma dieta para a criação da praga sem que ela se degenere — conta José Roberto Parra, professor do departamento de entomologia e acarologia da USP-Esalq.

Desde que racionalmente utilizadas, o professor afirma que os controles através das vespas podem ser semelhantes aos dos inseticidas, contando ainda com o benefício da não ocorrência de problemas ambientais. Portanto, uma vez liberado no campo, o inseto funciona como um inseticida.

Não queremos, portanto, saber se ele vai continuar no campo. Queremos saber se, após a sua liberação, ele exerce um controle imediato. Essa é a grande vantagem — explica Parra.

De acordo com ele, a grande vantagem da técnica é o controle biológico, que evita o acúmulo de produtos químicos na cultura, além de não trazer riscos ao aplicador, à água e ao meio ambiente, não causando ainda problemas aos consumidores.

A técnica deve ser repassada para a indústria, ou seja, para quem quiser fazer uso dela. Uma vez assimilada a tecnologia, eles vão mudar a escala de produção e, dentro de dois ou três anos, ela já poderá ser utilizada — afirma.

Para mais informações, basta entrar em contato com a USP-Esalq através do número (19) 3429-4100.

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