6ª Campanha contra febre maculosa iniciou trabalhos no Campus Luiz de Queiroz

Teve início, no último final de semana, 8 e 9 de julho, a sexta edição da Campanha contra febre maculosa. Desde o início desta ação no Campus Luiz de Queiroz ocorrida em 2016, a iniciativa já atraiu cerca de 10 mil pessoas interessadas em obter informações e orientações sobre a doença que recentemente provocou surto em cidades da região de Piracicaba. A campanha acontece anualmente no mês de julho, período de férias escolares, com atividades em todos os finais de semana.

Realizada pela Comissão Técnica Permanente de Prevenção e Controle da Febre Maculosa do Campus Luiz de Queiroz, a campanha consiste em alertar para os riscos da presença do carrapato estrela em áreas afastadas e também de grande circulação. Neste final de semana, a campanha atraiu 163 visitantes, sendo 160 no sábado e apenas três no domingo devido a intensas chuvas e baixa frequência de pessoas visitando o Campus.

Um dos coordenadores da ação ressaltou que os questionamentos feitos na barraquinha, demonstraram certo receio por visitar áreas historicamente com presenças de carrapato e temor de enfrentar situações de febre maculosa como as ocorridas recentemente em municípios vizinhos. “A Esalq tem um cuidado todo especial nas áreas de visitação e de circulação de usuários do Campus. A equipe que atende os visitantes está preparada para responder dúvidas sobre a doença e a forma de como a administração no Campus mantém as áreas indicadas para lazer livres de carrapato. Então convidamos a população que venha fazer uma visita e desfrutar de uma das mais belas paisagens de área verde em segurança, um cartão postal da cidade de Piracicaba”, declarou Carlos Alberto Perez.

Cartilha

Ainda sobre os cuidados que a população deve ter para não contrair a febre maculosa brasileira, coincidentemente aos casos de surtos recentemente divulgados na mídia nos últimos dias, foi lançada uma cartilha direcionada, principalmente, às prefeituras das cidades de nossa região, que ano a ano enfrentam a problemática. A publicação, que representa o resultado das reflexões na execução de um estudo-piloto interinstitucional desenvolvido entre 2018 e 2021, como parte do programa ‘Aprender na comunidade’, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação da USP, trata da conscientização e de várias outras medidas de mitigação da doença.

O trabalho apresenta um protocolo para a determinação de áreas prioritárias para a ação de órgãos públicos visando a abrandar e prevenir a ocorrência da FMB em regiões classificadas como “Áreas de Transmissão” ou “Áreas de Risco”. Este protocolo se baseia em elementos que englobam não apenas aspectos sociais e ambientais, como também conhecimentos biológicos relacionados aos organismos que participam do projeto, isto é, o agente causal, os vetores e os hospedeiros de ambos, capivaras e gambás. Acesse a cartilha.

Texto: Alicia Nascimento Aguiar | MTb 32531 | 12.07.2023

Edição 485