Estima-se que a cultura da soja foi cultivada em uma área de 44,9 milhões de hectares no território brasileiro no ano safra 23/24, havendo um crescimento de 4,4% em relação à safra anterior, correspondente a um incremento de 1,84 milhões de hectares dessa cultura (Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, 2024).
O Brasil vive o ciclo da sojicultura, sendo essa a cultura de maior destaque financeiro para o país, em que seus produtores, em condições de sequeiro, encontram desafios contínuos pelo déficit hídrico enfrentado no decorrer do ano safra, afetando o crescimento e desenvolvimento das plantas, culminando na redução dos níveis produtivos.
O silício é um elemento benéfico com uso disseminado principalmente para controle de fatores bióticos, porém apresenta elevado potencial também para auxiliar a planta a superar diversos estresses abióticos, como o estresse hídrico, através de sua ação no metabolismo e fisiologia das plantas, com o fortalecimento das paredes celulares, estímulo a ação da defesa antioxidativa das plantas, atuando como supressor dos fatores de estresse.
Estudos demonstram que diversas culturas podem se beneficiar da aplicação de silicatos, como batata, sorgo, arroz, tendo as plantas caracterizadas como acumuladoras de silício as que apresentam maiores respostas a sua aplicação, em que
o elemento pode afetar desde o tempo de prateleira de vegetais até a tolerância a elementos tóxicos, além de potencial mantenedor do desenvolvimento das plantas dentro de certa normalidade em frente a condições climáticas não favoráveis.
O silício é um elemento benéfico com uso disseminado principalmente para controle de fatores bióticos, porém apresenta elevado potencial também para auxiliar a planta a superar diversos estresses abióticos, como o estresse hídrico, através de sua ação no metabolismo e fisiologia das plantas, com o fortalecimento das paredes celulares, estimulo a ação da defesa antioxidativa das plantas, atuando como supressor dos fatores de estresse. Diante disso objetivou-se esclarecer suas influências no ciclo das culturas, principalmente da soja, que levariam a esse comportamento.
Estudos demonstram que diversas culturas podem se beneficiar da aplicação de silicatos, como batata, sorgo, arroz, tendo as plantas caracterizadas como acumuladoras de silício as que apresentam maiores respostas a sua aplicação, em que
o elemento pode afetar desde o tempo de prateleira de vegetais até a tolerância a elementos tóxicos, além de potencial mantenedor do desenvolvimento das plantas dentro de certa normalidade em frente a condições climáticas não favoráveis. Porém, estudos no ramo da soja ainda são escassos e com resultados divergentes, sendo necessários maiores análises em diferentes cultivares.
Confira mais informações no link: https://www.livrosabertos.abcd.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/1362
A Cartilha da Série Produtor Rural da Esalq
Nº 82 - Silício como mitigador do déficit hídrico na cultura da soja
Autor: Viviane Vieira Machado, Alasse Oliveira da Silva e Simone da Costa Mello.
Número de páginas: 50
Texto: Alicia Nascimento Aguiar | MTB 32531 | 27.08.2025