53
como serviço terceirizado, sendo recomendada a análise detalhada de sua
disponibilidade visando a contratação das aplicações com antecedência.
Este procedimento pode garantir o ajuste correto do momento da aplicação.
Para tanto, é fundamental o cálculo operacional do sistema terrestre
disponível, visando definir o número de dias necessários para fechar a área.
Este procedimento ajuda a diminuir o risco da contratação emergencial (ou
tardia) da aplicação aérea, notadamente no caso de grande probabilidade
da ocorrência de chuvas.
As aplicações feitas nestas condições emergenciais tendem a não
apresentar a eficácia esperada, gerando resultados negativos quanto ao
controle fitossanitário.
6. AVALIAÇÃO DAS PULVERIZAÇÕES
O produto fitossanitário deve exercer a sua ação sobre um determinado
organismo que se deseja controlar (o alvo biológico), ou seja, uma praga,
doença, planta daninha, etc. O ingrediente ativo que não chega ao alvo não
tem qualquer eficácia e, portanto, representa uma forma de perda. Assim,
a eficácia da aplicação está diretamente ligada à quantidade de ativo que
chega ao alvo, e não à quantidade pulverizada.
O indicativo básico da eficácia de uma aplicação é o próprio desempenho
do controle fitossanitário. Na maior parte dos casos, aplicações de melhor
qualidade resultam em melhores índices de controle. Entretanto, como
outros fatores podem interferir no processo, é frequente o uso de métodos
diretos para realizar avaliações da qualidade das pulverizações.
Uma forma popular de avaliação da distribuição de gotas é a colocação
de tiras de papel nas áreas aplicadas. Este método é simples e pode
ser empregado mesmo sem o rigor científico de uma pesquisa. Essas
tiras, se colocadas em quantidade e localização adequadas, poderão ser
1...,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53 55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,...78