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impregnadas com as gotas de pulverização e indicar de maneira empírica o
potencial de cobertura dos alvos em uma aplicação. Há opção de uso de
papéis comuns e de papéis hidrossensíveis, os quais foram desenvolvidos
especificamente para este tipo de avaliação.
Visualização de gotas em papel comum
De maneira simplificada, as tiras de papel são espalhadas nos pontos
de interesse e a calda é preparada com a adição de um corante, para
que as gotas provoquem manchas bem visíveis. Papéis comuns podem
ser utilizados, como cartolina, papel cartão, sulfite, bobinas de diferentes
tipos de papel, entre outros. Porém, por não possuírem um espalhamento
uniforme, tais papéis poderão fornecer coberturas diferentes entre si.
Assim, é interessante que o tipo de papel seja padronizado para que as
condições sejam constantes entre as observações. Papéis fotográficos,
apesar de caros, têm qualidade mais controlada, sendo boa opção para
esta finalidade.
Quanto ao corante, pode-se utilizar uma anilina ou mesmo corantes
destinados a colorir tintas para pinturas de paredes, que são fáceis de
encontrar e de baixo custo. Outro produto popular é o azul brilhante, corante
alimentício de fácil obtenção. Qualquer que seja o corante, ele deve ser
utilizado em concentrações relativamente altas para provocar manchas bem
nítidas sobre o papel. Um cuidado básico neste tipo de análise é verificar
se o corante não interfere no processo de formação de gotas. Algumas
técnicas que se utilizam diretamente de tinta a base de látex provocam
aumento considerável no tamanho das gotas da pulverização, alterando
a qualidade do espectro de gotas gerado, podendo mascarar resultados.
Outra observação importante é que as gotas, ao atingirem o papel,
provocarão manchas que são maiores do que as gotas que a originaram,
devido ao espalhamento. Este fator deve ser considerado na análise da
cobertura obtida em tiras de diferentes tipos de papéis.
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