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da eficiência operacional do trabalho. Ainda, os controladores eletrônicos
contabilizam o volume de calda utilizado durante a aplicação, alertando ao
operador que o momento de reabastecimento está próximo.
É importante salientar que os sistemas eletrônicos de controle da
pulverização requerem rotinas específicas de calibração, e por esta maneira
merecem todo o cuidado no que se refere à capacitação de operadores.
Além dos controladores de fluxo, muitos modelos de pulverizadores
autopropelidos possuem sistemas para o gerenciamento eletrônico
da altura da barra, possibilitando melhoria considerável da qualidade
de distribuição dos produtos frente às oscilações da barra que
normalmente ocorrem nas operações de campo. Da mesma maneira,
estes pulverizadores com maior quantidade de sistemas eletrônicos
embarcados possuem geralmente sistemas de navegação baseados em
GPS, os quais auxiliam o operador a seguir as linhas de aplicação através
do uso de barras de luzes indicativas. Ainda, estes equipamentos podem
ser dotados de piloto automático (sistemas de autodirecionamento), os
quais fazem para o operador, de maneira automática, o processo de
manter o pulverizador se deslocando no campo em linhas paralelas,
sejam estas retas ou curvas.
Outro dispositivo de grande aceitação nos pulverizadores de barras é
o sistema de comutação automática dos segmentos da barra. Estes
sistemas, baseados no processo de navegação por GPS, registram
as áreas por onde a máquina passa e, no caso de haver locais com
sobreposição ou em que a aplicação não foi planejada, um controlador
liga e desliga de maneira automática os diferentes segmentos da
barra, de maneira individualizada ou em conjunto. Desta maneira, os
desperdícios de calda por sobreposição de faixas ou por aplicações em
locais indevidos são substancialmente reduzidos.