Resposta Técnica - page 4

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
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USP - ESALQ
11. O colo da muda (zona que separa o caule da raiz) deverá ficar no nível da superfície
do terreno, evitando-se amontoar terra sobre o caule (tipo vulcão).
12. A terra restante após o plantio deverá ser disposta em coroa ao redor da muda com
um raio mínimo de 20 cm (um palmo), propiciando um melhor armazenamento da água
de chuva.
13. Quando terminar a jornada de trabalho, deverão ser recolhidos tubetes, sacos
plásticos e outros resíduos. As mudas que sobrarem deverão retornar ao viveiro.
14. As operações de manutenção, que deverão se prolongar pelo prazo mínimo de 18
meses após o plantio são fundamentais para o desenvolvimento das mudas. Nesse
período, são indispensáveis os combates às formigas, a execução de capinas periódicas
num raio mínimo de 60 centímetros ao redor das mudas (coroamento) e roçadas
frequentes para evitar a concorrência de outras plantas.
15. Também é recomendável adotar medidas de prevenção contra incêndios, irrigar em
caso de estiagem e realizar adubações de cobertura.
A Resolução 21/01 da Secretária do Meio Ambiente e a 47/03, que amplia a primeira,
está disponível no site da CETESB
.pdf;
.
pdf), e fixa as orientações para que o reflorestamento seja realizado de forma
heterogênea, buscando-se maior biodiversidade do bioma.
Para isto estipula-se que seja necessário um mínimo de 30 espécies distintas para
projetos de até 1 hectare, como é o caso específico. As espécies escolhidas deverão
contemplar os dois grupos ecológicos: pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não
pioneiras (secundárias tardias e climácicas), considerando-se o limite mínimo de 40%
para qualquer dos grupos. Com relação ao número de indivíduos por espécie, nenhuma
espécie poderá ultrapassar o limite máximo de 20% do total do plantio.
A lista de espécies que deveriam ser plantadas é dividida por sua ocorrência natural nos
biomas/ecossistemas e regiões ecológicas do Estado de São Paulo. Ela se estende por
quase vinte páginas relacionando as espécies com os parâmetros citados, podendo ser
identificada a espécie pelo seu nome popular.
No caso específico, por se tratar de um local pequeno em que se pretende a restauração
por plantio de mudas, pode-se escolher entre as espécies listadas para os biomas de
floresta (Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional
Decidual e Floresta Estacional Semi-decidual), o importante é a escolha de espécies
diferente que priorizem a biodiversidade. Assim como, verificar se nas áreas adjacentes
não existem remanescentes florestais para que se possa avaliar quais as espécies
predominantes na região.
Quando contatada a CETESB de Sorocaba esclareceu que é necessário a apresentação
de um projeto que contenha as diretrizes que pretende-se seguir na área, bem como os
1,2,3 5,6,7,8
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