Resposta Técnica - page 3

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178
USP - ESALQ
Esse fungo é facilmente disseminado pelo homem, vento, chuva e até mesmo por insetos
que penetram nas flores dos frutos. Sobrevive de forma saprofítica em ramos e frutos
secos que permaneçam no pomar.
Para a doença identificada recomenda-se evitar estresse na planta, seja por ataque de
pragas, adubação inadequada ou estresse hídrico. Devem ser realizadas podas de
limpeza eliminando-se galhos secos, velhos ou doentes, após essa poda é necessário
realizar pulverizações com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa a 2%.
Utilizar quebra-ventos no pomar e evitar exposição direta dos frutos ao sol, para evitar
danos nos frutos que facilitem a entrada do patógeno.
Em regiões onde a ocorrência da doença é favorecida pelo clima local, recomenda-se
fazer pulverizações preventivas com fungicidas como o oxicloreto de cobre (2g/L)
alternadamente com mancozeb (2 g/L) ou benomyl (0,6 g/L), em intervalos semanais
durante o período chuvoso. A primeira aplicação deve ser feita 15 dias antes da florada,
não sendo recomendada a aplicação de fungicida a base de cobre durante a floração,
pois pode ocasionar a queda de flores e frutos. Portanto se houver necessidade da
aplicação de fungicidas durante a florada é recomendado que não utilize fungicidas
cúpricos.
Fontes consultadas
JUNQUEIRA, N.T.V.; SANTIAGO, D.V.R.; PINTO, A.C.de Q.; CHAVES, R. da C.
Principais doenças da fruteira-do-conde no cerrado.
Planaltina, DF: Embrapa
cerrados, 2001. 33p.
LOPEZ, A.M.Q. Doenças de anonáceas e do urucuzeiro. In: KIMARI, H.
Manual de
Fitopatologia.
São Paulo: Agronômica Ceres. 1995-1997. 2vol. Cap. 9. p. 82 – 88.
Colaboração
Clínica Fitopatológica
Departamento de Fitopatologia e Nematologia
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
Elaborado por
Larissa Miori Degaspare
Graduanda em Engenharia Agronômica
Estagiária da Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
Acompanhamento técnico:
Fabiana Marchi de Abreu
Engenheira Agrônoma – CREA: 5061273747
Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
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