Cobertura do dossel de Floresta Estacional Semidecidual em um ambiente de borda que faz interface com uma pastagem. A fotografia foi tirada a uma distância de 10m da borda, onde se percebe uma abertura no dossel. Esta fotografia faz parte de uma sequência de fotos que foram tiradas em fragmentos do município de Piracicaba que fazem interface com alguma das situações: i) pastagem; ii) cultura de cana-de-açúcar; e iii) monocultivo de eucalipto. As fotografias de cada situação de entorno serão comparadas a fim de se avaliar as diferenças estruturais encontradas na borda e no centro dos fragmentos. Participante: Mariane Martins Rodrigues
Trabalho de campo de projeto de pesquisa que avalia a biodiversidade em paisagens agroecológicas. Participante: Fabio Enrique Torresan
Jacaré-do-pantanal (Caiman yacare) é um jacaré que habita a parte central da América do Sul, incluindo o norte da Argentina, sul da Bolívia e Centro-Oeste do Brasil, especialmente no Pantanal e rios do Paraguai. Em castelhano é chamado yacaré-negro. Participante: Raimundo Nunes Macedo
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também chamada arara-jacinto, araraúna, arara-preta, araruna ou simplesmente arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no Cerrado e Pantanal. A Arara Azul é a maior na família das Araras. Elas podem crescer até 100 centímetros de comprimento com uma envergadura de quase 120 centímetros. Participante: Raimundo Nunes Macedo
No Pantanal, o período de reprodução do Tuiuiú coincide com a baixa das águas, momento em que muitos peixes ficam presos nas lagoas, baías e corixos, facilitando a pesca por essas aves. Os ninhos dos Tuiuiús são as maiores estruturas construídas por aves no Pantanal. Numa mesma árvore podem ser feitos ninhos em grupos de até seis Tuiuiús. Às vezes, garças e outras aves também se juntam. Os ninhos estão localizados nas árvores mais altas e são reutilizados a cada ano, com acréscimo de material. Feitos de galhos grossos na parte externa, são forrados no interior com capins e plantas aquáticas para postura de 4 ovos raramente 5, os quais são incubados por 60 dias. Os filhotes saem do ninho aos 3 meses de idade, acompanhando os pais nas primeiras semanas de vida. O ninho fica tão sólido no final da reprodução devido ao pisoteio, que é capaz de sustentar o peso duma pessoa adulta sobre ele. Participante: Raimundo Nunes Macedo
O urutau é uma ave de hábito noturno encontrada nas regiões mais quentes do Novo Mundo. Também é chamada de māe de lua e emenda tôco. O Urutau normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo tronco partido ou de pé. Costuma ficar estático, não se assustando facilmente. Conta uma famosa lenda que na densa mata, habitava a bela filha de um cacique de certa tribo enamorada por um jovem guerreiro, a quem amava profundamente, amava e era amada. Ao saber do romance, o pai da menina, enfurecido pelo ciúmes, usou suas artes mágicas e tomou a decisão de acabar com o namoro de maneira mais trágica: matar o pretendente. Ao sentir o desaparecimento do seu amado, a jovem índia entrou na selva para procura-lo. Enorme foi a sua surpresa ao perceber o terrível fato. Em estado de choque voltou para casa e ameaçou contar tudo a comunidade. O velho pai, furioso, a transformou em ave noturna para que ninguém soubesse do acontecido. Porém, a voz da menina passou à ave, por isso, durante as noites, ela sempre chora a morte do seu amado com um canto triste e melancólico, o seu canto também lembra uma criança exclamando “ai,ai mama!”. Há muita superstição em torno dessa ave, algumas pessoas tendem a rejeitá-la com medo do mau agouro. Participante: Raimundo Nunes Macedo
O Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, unidade de conservação de proteção integral, é vizinho de 234 famílias, muitas em situação de extrema pobreza. Localizado no semiárido, preserva uma das últimas áreas de Caatinga no Estado, um bioma exclusivamente brasileiro e um dos semiáridos mais populosos no Mundo com indicadores socioeconômicos entre os piores do País. Seus habitantes são altamente dependentes dos recursos naturais para sobreviverem. O uso da Caatinga ainda se baseia em processos extrativistas para a obtenção de produtos de origem pastoril, agrícola e madeireiro. A Caatinga que ocupa 11% do território nacional, já perdeu 46% de sua cobertura vegetal e apenas 1% de suas unidades de conservação são de proteção integral. Participante: Claudia Sofia Guerreiro Martins
O Hidrofitotério localizado no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP possui cerca de 75 espécies aquáticas e paludosas, utilizadas para ensino, pesquisa e extensão. O projeto executado pela autora da foto inclui avaliação fenológica das plantas aquáticas citadas, bem como algumas interações entre a fauna e a flora. A espécie Nelumbo nucifera (Gaertn) retratada na foto é, assim como as outras, observada semanalmente para que se avaliem folhas, flores e frutos. Participante: Poliana Fernandes
O Hidrofitotério localizado no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP possui cerca de 75 espécies aquáticas e paludosas, utilizadas para ensino, pesquisa e extensão. O projeto executado pela autora da foto inclui avaliação fenológica das plantas aquáticas citadas, bem como algumas interações entre a fauna e a flora. A espécie Nymphaea caerulea Savigny retratada na foto é, assim como as outras, observada semanalmente para que se avaliem folhas, flores e frutos. Participante: Poliana Fernandes
O Hidrofitotério localizado no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP possui cerca de 75 espécies aquáticas e paludosas, utilizadas para ensino, pesquisa e extensão. O projeto executado pela autora da foto inclui avaliação fenológica das plantas aquáticas citadas, bem como algumas interações entre a fauna e a flora. As libélulas são bioindicadoras e, cada vez mais, libélulas diferentes aparecem no lago, mostrando que a qualidade da água é excelente, aumentando a biodiversidade e atuando como engenheiras da comunidade presente, controlando a população de suas presas por exemplo. Participante: Poliana Fernandes
O Hidrofitotério localizado no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ-USP possui cerca de 75 espécies aquáticas e paludosas, utilizadas para ensino, pesquisa e extensão. O projeto executado pela autora da foto inclui avaliação fenológica das plantas aquáticas citadas, bem como algumas interações entre a fauna e a flora. A espécie Cyperus prolifer Lam. - retratada na foto - é, assim como as outras, observada semanalmente para que se avaliem folhas, flores e frutos. Participante: Poliana Fernandes
O Hidrofitotério localizado no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ possui cerca de 75 espécies aquáticas e paludosas, utilizadas para ensino, pesquisa e extensão. O projeto executado pela autora da foto inclui avaliação fenológica das plantas aquáticas citadas, bem como algumas interações entre a fauna e a flora. A espécie Nelumbo nucifera (Gaertn) retratada na foto é, assim como as outras, observada semanalmente para que se avaliem folhas, flores e frutos. Participante: Poliana Fernandes
Por meio da entomologia, estuda-se a diversidade de insetos. Nesta pesquisa , os insetos em uma área de pastagem foram classificados até nível de espécie. Participante: Sergio Esteban Lozano Baez
As relações entre os insetos e as plantas geram um equilíbrio nos ecossistemas. Com esta pesquisa, procura-se entender melhor as relações entre as plantas e os insetos, e a influência que tem na recuperação das áreas degradadas. Participante: Sergio Esteban Lozano Baez
A Passifloraceae é uma das famílias botânicas que se caracteriza por sua magnificência. Com esta pesquisa procura-se conhecer mais da diversidade das Passifloraceae na Amazônia. Participante: Sergio Esteban Lozano Baez
Agricultura indígena de derruba e queima realizada pelos índios da etnia Asháninka - Amazônia peruana. As atividades são feitas da seguinte maneira: procura da área (março-abril), derruba de bosque primário e secundário, também chamado de "purma" (maio-junho), corte do material derrubado conhecido localmente por “picacheo” (junho), secagem do material (junho-julho), queima (julho-agosto), plantio (setembro-dezembro), limpeza (todo ano) e colheita (todo ano). Participante: Victor Alan Rios Galvez
A anta (Tapirus terrestres), conhecida no Peru como “sashavaca”, possui uma carne muito apreciada sendo fortemente caçada pelos índios da etnia Asháninka e pela população riberinha da região do Purús, estado peruano na região Amazônica. Essa carne é cortada e posteriormente “ahumado” (defumada) com lenha o que conserva a carne para ser consumida por um maior período. É tradição que a carne obtida na floresta tenha que ser compartida por todas as pessoas da aldeia. Participante: Victor Alan Rios Galvez
Mulher da etnia Shipiba originária da bacia do rio Ucayali, perto da capital do Estado (cidade de Pucallpa). Os índios da etnia Shipibo Conibo pertencem à família etno-linguística Pano e se consideram como gente “passiva” ou “verdadeira”. A diferença com as outras etnias da Amazônia do Peru é que eles se caracterizam, principalmente, por serem grandes mestres do xamanismo utilizando a planta de Ayahuasca (Banisteriopsis caapi) que na língua quechua significa “corda da morte”. Participante: Victor Alan Rios Galvez
Em um bonito dia de primavera, porém com bastante vento, a lagarta tentava subir na árvore com dificuldade. Participante: Tali Aspis
Árvores centenárias de Corymbia citriodora sob a chegada de fortes chuvas na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. Lá, em 1914, foram plantadas 144 espécies do então gênero Eucalyptus para estudo de crescimento visando abastecer a demanda de madeira da Ferrovia Paulista S.A.(Fepasa). O estudo conduzido por Edmundo Navarro de Andrade, que residiu no local por várias décadas, visava avaliar o crescimento, manejo e qualidade das madeiras para a construção de linhas férreas e movimentação das locomotivas. O local ainda guarda os arquivos de suas pesquisas no Museu do Eucalipto abrigando até os dias de hoje a maior variedade plantada da espécie no País. Esse horto ficou assim conhecido como o berço da eucaliptocultura nacional. Participante: Manoel Augusto Luiz Almeida
Durante deslocamento de barco no Parque Nacional do Jaú, um grupo de ariranhas (Pteronura brasiliensis) foi avistado. O macho do grupo se aproximou, ficou nadando em volta do barco e vocalizando bastante alto na tentativa de espantar os "invasores" enquanto que as fêmeas e filhotes saíram rapidamente da água em busca de abrigo. Uma estratégia incrível de sobrevivência da espécie. Participante: Fernanda Delborgo Abra
No passado, o maior impacto sobre o boto-cor-de-rosa era a caça para extração de óleo e unguentos medicinais. Porém, hoje, existe o risco da poluição química cada vez maior nos rios da bacia Amazônica. Em paralelo, aumentaram os índices de atropelamentos por embarcações, de encalhes, capturas acidentais por redes de pesca, e afogamentos/sufocamentos causados por ingestão de lixo. Os botos também sofrem com o número cada vez maior de barragens nos rios e, se isso tudo não bastasse, crendices e fetiches sem sentido fomentam um comércio da genitália, dentes e olhos do animal. O boto-cor-de-rosa (Inia geofrensis) é um cetáceo ameaçado no Brasil e corre grande risco de extinção nas próximas décadas. Participante: Fernanda Delborgo Abra
Os sistemas agroflorestais possuem como característica incorporar o elemento arbóreo na área de produção agrícola. Como consequência, observa-se uma melhoria da conectividade da paisagem, onde a fauna é atraída por este componente especial. As árvores e palmeiras não só diversificam os recursos alimentícios, mas também servem de abrigo e ambiente reprodutivo para várias formas de vida, ampliando o fluxo biológico e os processos ecológicos. A ciência pode retratar as vantagens econômicas e ambientais do uso desses sistemas produtivos, promovendo a conservação da biodiversidade. Participante: Daniel Palma Perez Braga
A análise de carbono orgânico é uma importante ferramenta para avaliação da qualidade e fertilidade de solos. A determinação deste é realizada por via úmida utilizando solução de dicromato de potássio (responsável pela coloração laranja) em uma das etapas do procedimento. A imagem apresenta soluções provenientes de amostras de diferentes tipos de solo para verificação do potencial agronômico destas. Participante: Marcos Canto Machado
Em laboratórios de pesquisa são utilizadas vidrarias de precisão para que os resultados gerados apresentem confiança. Na foto estão em destaque balões volumétricos (de 200 ml) utilizados para preparo de soluções com concentrações precisamente calculadas para análise e comparação da fertilidade de amostras de solo provenientes de locais distintos. Participante: Marcos Canto Machado
Testes de germinação de sementes são uma importante ferramenta na avaliação dos efeitos de poluentes ambientais. Na foto é apresentado o resultado de um teste de germinação de sementes de pepino (por serem sensíveis a presença de contaminantes, como metais tóxicos). Estas sementes foram germinadas em amostras de solo contaminado e seu comprimento e área total comparados a sementes germinadas em solos controle (sem contaminação). Esta comparação é feita digitalmente através de softwares, por isso a necessidade de inserir uma escala (de 5 cm) durante a aquisição da imagem dos germinados. Participante: Marcos Canto Machado
O artrópode que alimentou-se dessa porção de limbo foliar escolheu exatamente o que desejava, deixando as nervuras e o resto da folha que não interessavam. As folhas são o alimento mais consumido no planeta, da salada na mesa de refeições de algum palácio suntuoso, passando pelas folhas de gramíneas consumidas pelos ruminantes em pastos ou pelos herbívoros nas savanas americanas ou africanas até as folhas de laranjeiras cortadas pelas saúvas para produzir o substrato de fungos que são seus alimentos. Até os carnívoros mordiscam folhas para regular o funcionamento de seus aparelhos digestivos. Autores: Daniel Bernardes e Socram Sadim. Participante: Marcos Silveira Bernardes
A pequena folha rastejante da planta terrestre avança sobre a gigante folha da vitória-régia aquática cumprindo ambas a missão abençoada de ter permitido a existência de vida e mantê-la no nosso planeta. As folhas são os órgãos mais importantes entre todos os órgãos existentes em todos os seres vivos, pois são os únicos que conseguem produzir oxigênio e a manter a temperatura adequada, não importando seu tamanho. Autores: Daniel Bernardes e Socram Sadim. Participante: Marcos Silveira Bernardes
O beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis) ocorre apenas na Mata Atlântica. Assim como outros beija-flores, alimenta-se de néctar e pequenos insetos, contribuindo para a polinização de espécies vegetais. Essa é uma das espécies existente nas áreas abordadas no projeto “Diversidade e riqueza funcional de assembleias de aves na Mata Atlântica”, cujo objetivo foi investigar a relação entre características da estrutura da paisagem e a diversidade e riqueza funcional no bioma citado. Participante: Alex Augusto de Abreu Bovo
O patinho (Platyrinchus mystaceus) é uma pequena espécie de ave que vive nos sub-bosques das florestas. Ocorre em quase todo o território brasileiro, alimentando-se principalmente de insetos. Essa é uma das espécies existente nas áreas abordadas no projeto “Diversidade e riqueza funcional de assembleias de aves na Mata Atlântica”, cujo objetivo foi investigar a relação entre características da estrutura da paisagem e a diversidade e riqueza funcional no bioma citado. Participante: Alex Augusto de Abreu Bovo
A saíra-lagarta (Tangara desmaresti) é uma espécie endêmica da Mata Atlântica, ou seja, ocorre apenas nesse bioma. Vive nas florestas conservadas que ainda existem nas regiões Sul e Sudeste próximas ao litoral. Alimenta-se de insetos, folhas e frutas. Ao se alimentar de frutos, muitas vezes também engole a semente, que são posteriormente defecadas ou regurgitadas. Desse modo, contribuem para o importante processo de dispersão de sementes. Essa é uma das espécies existente nas áreas abordadas no projeto “Diversidade e riqueza funcional de assembleias de aves na Mata Atlântica”, cujo objetivo foi investigar a relação entre características da estrutura da paisagem e a diversidade e riqueza funcional no bioma citado. Participante: Alex Augusto de Abreu Bovo
Floração da espécie Laelia lundii (Orchidaceae) in situ, na cidade de Iracemápolis. Essa espécie foi encontrada em floração por acaso, em uma trilha para coleta de amostragens de indivíduos de uma outra espécie (Trichocentrum pumilum) para a pesquisa de iniciação científica "Análise da diversidade e estrutura genética de populações naturais de Trichocentrum pumilum (Orchidaceae) por meio de microssatélites". Participante: Vitória Alves Dilser
Polinização de campos de girassol (Helianthus annuus) através da visita de abelhas (Apis mellifera). Participante: Diones Antonio Borges
Captura de flebotomíneos para identificação da fauna de vetores da Leishmaniose Tegumentar Americana, presente na Terra Indígena Alto Tarauacá. Participante: Diones Antonio Borges
Pata traseira de um tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Esta fotografia foi tirada durante um estágio realizado pelo autor da foto no Projeto Tatu-Canastra- Pantanal, sob a coordenação do Dr. Arnaud Desbiez. Este estágio só foi possível pelo intermédio da Profa. Dra. Kátia Ferraz, coordenadora do LEMaC (Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre, Departamento de Ciências Florestais, ESALQ-USP), do qual sou integrante desde 2014. Participante: Vinicius Alberici Roberto
Casal de tuiuiús (Jabiru mycteria). Esta fotografia foi tirada durante um estágio que realizei no Projeto Tatu-Canastra - Pantanal, sob a coordenação do Dr. Arnaud Desbiez. Este estágio só foi possível pelo intermédio da Profa. Dra. Kátia Ferraz, coordenadora do LEMaC (Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre, Departamento de Ciências Florestais, ESALQ-USP), do qual sou integrante desde 2014. Participante: Vinicius Alberici Roberto
Casal de veados-campeiros (Ozotoceros bezoarticus). Esta fotografia foi tirada durante um estágio realizado pelo autor da foto no Projeto Tatu-Canastra- Pantanal, sob a coordenação do Dr. Arnaud Desbiez. Este estágio só foi possível pelo intermédio da Profa. Dra. Kátia Ferraz, coordenadora do LEMaC (Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre, Departamento de Ciências Florestais, ESALQ-USP), do qual sou integrante desde 2014. Participante: Vinicius Alberici Roberto
A seca que atingiu o estado de São Paulo nos últimos anos causou prejuízos econômicos, sociais e ambientais. Na foto, mortandade de peixes no rio Piracicaba, em fevereiro de 2014. Participante: Paulo Guilherme Molin
O Rio Piracicaba sofreu com a seca de 2014 e voltou a jorrar suas águas para fora em 2016. Participante: Paulo Guilherme Molin
Vista de uma das represas do Sistema Cantareira durante a época de crise hídrica. Trata-se do uso do segundo volume morto do sistema. Participante: Paulo Guilherme Molin
O Rio Piracicaba sofreu com a seca de 2014 e voltou a jorrar suas águas para fora em 2016. Participante: Paulo Guilherme Molin
Canal do Ararapira, via de acesso à comunidade do Marujá na Ilha do Cardoso. Foto tirada em viagem de reconhecimento da pesquisa de mestrado de Lucas Milani. Participante: Henrique Rizzato Zorzin
Uma das trilhas que liga a comunidade do Marujá à praia. Parque Estadual Ilha do Cardoso. Foto tirada em viagem de reconhecimento da pesquisa de mestrado de Lucas Milani. Participante: Henrique Rizzato Zorzin
Os ouriços são roedores da família Erethizontidae que vivem nas copas das árvores a procura de folhas jovens, brotos, frutas e sementes. Algumas vezes se envolvem em acidentes com cães domésticos. Os ouriços são lentos e inofensivos e confiam na sua única defesa: afiados espinhos sobre seu corpo. Ao serem atacados por cães eles se agacham e eriçam seus espinhos (pelos modificados). Ao cravarem na pele do atacante os espinhos soltam-se facilmente do corpo do ouriço e possibilita que este fuja. Ao contrário do que alguns pensam os ouriços não são capazes de lançar seus espinhos como dardos e estes também não possuem nenhum tipo de veneno. A ESALQ é habitada por alguns indivíduos e podem ser vistos principalmente à noite deslocando-se pelo Campus. O que está na foto é uma pequena fêmea que se perdeu da mãe e foi resgatada pela equipe do Laboratório de Mamíferos da ESALQ/ USP. Participante: Paulo Ricardo de Oliveira Roth
A subfamília Sigmodontinae reúne os pequenos ratos silvestres sul-americanos. Existem 385 espécies que habitam todos os ambientes do continente, exceto topos congelados das montanhas andinas. Muitas espécies precisam de condições ambientais bastante específicas e, por isso, estas podem ser consideradas ótimas bioindicadoras. Membros desta família comumente são confundidos com roedores encontrados com as habitações humanas. Contudo, os roedores Rattus rattus, R. norvegicus e Mus musculus, que vivem nas cidades possuem origem asiática e foram introduzidos com a colonização européia. Na imagem, representantes de algumas espécies de Sigmodontinae: Juliomys sp. (arborícola habitante da Mata Atlântica); Euryoryzomys russatus (herbívoro habitante de matas úmidas das florestas da costa atlântica); Holochilus vulpunus (pastador e excelente nadador comumente encontrado associado a lagoas nos campos do sul); Delomys dorsalis (Endêmico da Mata Atlântica sobretudo em florestas altas com a presença de Araucárias); Brucepattersonius iheringi (Habita a serapilheira de matas muito úmidas do bioma Atlântico); Reithrodon typicus (Raro pastador dos campos do extremo sul do Brasil e Uruguai); Oxymycterus judex (preda pequenos invertebrados habitantes dos solos da Mata Atlântica); Scapteromys meridionalis (descoberto em 2014 associado a charcos em campos do Planalto Meridional); Thaptomys nigrita (pequeno habitante da serrapilheira da Mata Atlântica); Akodon reigi (habita fragmentos de matas e campos com vegetação alta no sul do Brasil). Participante: Paulo Ricardo de Oliveira Roth
A ordem Rodentia que abriga todas as espécies de roedores é a mais diversa dentre os mamíferos. Possui cerca de 2300 espécies, ou aproximadamente 42% das espécies de mamíferos conhecidas. No Brasil correspondem a mais de 1/3 das espécies de mamíferos registrados e a cada ano novas espécies são reconhecidas. Desempenham importantes papéis ecológicos como dispersão de sementes, polinização, controle populacional de muitos invertebrados, etc., além de servirem de alimento para muitas espécies carnívoras. Os roedores são muito distintos em formas, tamanhos e ecologia. Na imagem, uma pequena amostra disso onde se pode notar alguns crânios em mesma escala. Participante: Paulo Ricardo de Oliveira Roth
Trata-se de uma fêmea que se abrigava com um filhote num oco de árvore. Viviam no vale do arroio Marrecas e perderam parte do seu habitat durante as obras de um barramento e formação de uma represa. O Gato-Maracajá (Leopardus wiedii) é uma espécie considerada vulnerável, principalmente, devido a diminuição e fragmentação das áreas florestais. É um exímio escalador e desloca-se com facilidade entre os galhos de árvores em busca de pequenas presas como roedores, marsupiais, anfíbios, répteis e aves. Participante: Paulo Ricardo de Oliveira Roth
O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é a praga de maior incidência na cultura do algodão (Gossypium hirsutum) no Brasil e com maior potencial de dano. Este inseto se caracteriza por atacar botões florais de algodão que são os preferidos para sua alimentação e oviposição. O presente trabalho teve como objetivo identificar genes responsivos ao estresse biótico causado pelo desenvolvimento da larva do bicudo-do-algodoeiro dentro do botão floral de algodão, com o intuito de caracterizar promotores induzíveis ao estresse biótico em algodão. O estudo morfológico e histológico do botão floral objetivou focar o desenvolvimento baseado nos eventos biológicos que ocorrem na antera nos diferentes diâmetros de botões florais. A imagem revela a morfologia interna da antera em botão floral de 5 mm, detalhes dos sacos polínicos contendo grãos de pólen em fase final de desenvolvimento, com exina espinhosa. O material foi processado no Laboratório de Histopatologia e Biologia Estrutural de Plantas (CENA/USP) e a análise feita ao microscópio eletrônico de varredura Zeiss LEO 435 VP, no NAP-MEPA- ESALQ/USP. Imagem: Mônica L. Rossi - CENA/USP. Participante: Mônica Lanzoni Rossi
Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni pertence à família Asteraceae cuja importância econômica se destaca pela propriedade edulcorante e por ser considerada uma planta medicinal. As flores são agrupadas em capítulos isomorfos terminais, hermafroditas, com cinco pétalas, cinco estames, anteras conadas e ovário ínfero. As anteras (an) formam um tubo no qual os grãos de pólen são liberados e subsequentemente empurrados para fora, em decorrência do crescimento do estilete (es), com área estigmática localizada nas extremidades do estilete, Com o amadurecimento do pistilo cada ramo estigmático se separa, expondo sua superfície, formada por numerosas papilas (setas) nas quais se aderem os grãos de pólen. O material foi processado no Laboratório de Histopatologia e Biologia Estrutural de Plantas, CENA/USP, e as análises microscópicas realizadas ao microscópio eletrônico de varredura Zeiss LEO 435 VP do NAP-MEPA- ESALQ/USP. Imagem: Mônica L. Rossi - CENA/USP Responsável pela pesquisa: Bióloga Mônica Lanzoni Rossi, Profa. Dra. Adriana P. Martinelli. Participante: Mônica Lanzoni Rossi
O inseto psilídeo Diaphorina citri (Hemiptera: Psyllidae), é vetor da bactéria Candidatus liberibacter spp, agente causal do greening, Huanglongbing (HLB), principal doença que atualmente afeta a citricultura do Estado de São Paulo. São normalmente encontrados na face inferior de folhas maduras, com preferência por brotações onde fazem a oviposição e as ninfas se desenvolvem. Quando adulto, o inseto mede de 2 a 3 mm de comprimento, possui asas transparentes com bordas escuras. Alimentam-se da seiva das folhas e por suas picadas podem causar danos consideráveis como enrolamento das folhas além dos brotos que ficam retorcidos, impedindo assim o crescimento normal da planta. O material foi processado no Laboratório de Histopatologia e Biologia Estrutural de Plantas, CENA/USP, e as análises microscópicas realizadas ao microscópio eletrônico de varredura Zeiss LEO 435 VP do NAP-MEPA- ESALQ/USP. A pesquisa foi desenvolvida pelo aluno Jean Patrick Bonani do Departamento de Entomologia da ESALQ/USP durante a disciplina de pós-graduação “CEN 5729 - Fundamentos e Técnicas de Microscopia Eletrônica de Transmissão e Varredura”, pelo Programa de Pós-graduação do CENA sob a responsabilidade das Profa. Neusa de Lima Nogueira e Profa. Adriana P. Martinelli. Imagem: Mônica L. Rossi - CENA/USP. Participante: Mônica Lanzoni Rossi
Apesar da aparência feia e da má reputação, o urubu tem grande importância na natureza. Sendo ele um animal necrófago, eles são responsáveis pela limpeza dos locais onde vivem, eliminando do meio ambiente matéria orgânica em decomposição (animais mortos). Portadores de olfato e visão apurados, eles são capazes de ver um animal pequeno a 3 mil metros de altura. Todo ano um casal de urubus faz um ninho e chocam dois ovos no canteiro central do Edifício Professor Salvador de Toledo Piza Jr. (Pavilhão da Zoologia), na ESALQ. Participante: Gerhard Waller