Page 134 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: EPTV.com Data: 24/11/2011

Link: http://eptv.globo.com/terradagente/ Caderno / Página: - / - Assunto: APPs protegidas

APPs protegidas

Áreas de Preservação Permanente devem ser protegidas para garantir vegetação, água e o controle da erosão

O Jornal Nacional, em matéria do repórter Júlio Mosquéra, abordou ontem um ponto nevrálgico na segunda reportagem da série sobre o projeto do novo Código Florestal: a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) que foram desmatadas. O tema ainda divide opiniões de agricultores e ambientalistas.

APPs são locais frágeis à beira de rios, topos de morros e encostas, que devem ter a vegetação original protegida porque são fundamentais para a produção de água e controle da erosão do solo.

De cara, a matéria do JN dizia: Onde hoje se vê mata fechada, só havia cana-de-açúcar dez anos atrás. Em uma fazenda foram plantadas quase um milhão de mudas de árvores para recuperar as áreas de preservação permanente.

Uma usina perdeu área de plantio de cana, mas conquistou o certificado de produção sustentável, valorizando a empresa no mercado internacional. “Ganhamos na exportação de álcool e de açúcar. O pessoal lá de fora quer saber se está fazendo preservação”, afirma Ricardo Ometto.

Em Iracemápolis, no interior de São Paulo, o desrespeito à APP deixou a represa que abastece o município desprotegida. Resultado: em 1985, a cidade ficou sem água. A área precisou ser recuperada em regime de urgência.

O plantio da cana-de-açúcar que ia até a beira da represa teve que recuar 100 metros. No local, foram plantadas árvores nativas. Nunca mais Iracemápolis teve problema de abastecimento de água.

Iracemápolis e a usina de cana são dois exemplos dos benefícios e da necessidade de se cuidar bem das APPs. O projeto do novo Código Florestal saiu da Câmara sem garantias de recuperação das APPs desmatadas antes de julho de 2008.

No Senado, a proposta evoluiu para assegurar que deve ser de 15 metros a faixa mínima de vegetação a ser recuperada às margens dos rios com até dez metros de largura. E os conselhos estaduais de meio

Page 134 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »