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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Toda Fruta Data: 22/11/2011

Link: http://www.todafruta.com.br/portal/ Caderno / Página: - / -

Assunto: Qualidade de maçãs “Fuji Suprema” submetidas a diferentes tipos de dano mecânico

QUALIDADE DE MAÇÃS 'FUJI SUPREMA' SUBMETIDAS A DIFERENTES TIPOS DE DANO MECÂNICO

Marcos Vinícius Hendges 1 ; Cristiano AndréSteffens 2 ; Lucimara Rogéria Antoniolli 3 ; Cassandro Vidal Talamini do Amarante 2 ; Odimar Zanuso Zanardi 4

Os danos mecânicos são responsáveis por perdas consideráveis em pós-colheita, ocasionados, em sua maioria, por impacto, compressão e corte, originados respectivamente, durante a colheita e o manuseio pós-colheita, nos procedimentos de classificação e embalagem em caixas de madeira. A presença de danos físicos é o critério mais observado durante a comercialização. Estes alteram as reações bioquímicas dos frutos, modificam a coloração e o sabor, diminuem a vida pós-colheita, e provocam lesões que podem facilitar o ataque de patógenos. Além da alteração na aparência dos frutos, os danos podem provocar, dentre outros, aumento na produção de etileno, antecipação do amadurecimento e escurecimento da polpa no local lesionado.

A deterioração de frutos e hortaliças ocasionada por danos mecânicos durante a colheita, embalagem e acondicionamento, é estimada entre 30% e 40%.No caso especifico de maçãs, somente em linhas de beneficiamento pode-se verificar uma incidência de até 93% de deformação da casca e/ou escurecimento da polpa devido ao dano mecânico. Este escurecimento pode chegar a profundidade e diâmetro de 5 e 15 mm, respectivamente, os quais não são eliminados com o descasque, e é considerado como uma das desordens mais comuns em pós-colheita e uma das principais causas de perdas em maçãs.

Desta forma, este trabalho buscou avaliar o efeito dos danos por impacto, compressão e corte sobre a qualidade de maçãs ‘Fuji Suprema’ durante quinze dias simulando comercialização. Para isso foram avaliados os tratamentos controle (sem dano mecânico), dano mecânico por impacto (queda a altura de 20 cm), dano mecânico por compressão (força de 10 kg por 5 segundos) e dano mecânico por corte (3,5 mm de profundidade e 3,5 cm de comprimento).

Após aplicação dos tratamentos os frutos foram avaliados ao terceiro, nono e décimo quinto dia quanto a firmeza de polpa, acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e coloração (índice L, 0 (preto) a 100 (branco) e ângulo ‘hue’ (0˚ = vermelho, 90˚ = amarelo e 180˚ = verde)) da epiderme na região menos vermelha e no local do dano, e da polpa no local do dano.

Maçãs ‘Fuji Suprema’ submetidas ao dano por impacto e corte, nas intensidades testadas, apresentam prejuízos em sua qualidade, pois ocorre escurecimento da polpa no local do dano. O dano por corte reduz a vida pós-colheita dos frutos, facilitando a ocorrência de podridões. O dano por compressão, na intensidade aplicada, não prejudica a qualidade de maçãs ‘Fuji Suprema’.

Tabela 1 . Firmeza de polpa, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), índice de corL da epiderme e da polpa no local danificado e ocorrência de podridões em maçãs ‘Fuji Suprema’ em função do dano mecânico mantida por quinze dias em condição ambiente.

Tratamentos

Firmeza de polpa

AT SS

L

L Polpa (dano) Podridões

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