Page 99 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Jornal Nacional Data: 22/11/2011

Link: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/11/ Caderno / Página: - / -

Assunto: Recuperação de áreas de preservação permanente divide opiniões

Recuperação de áreas de preservação permanente divide opiniões

As APPs são locais frágeis à beira de rios, topos de morros e encostas, que devem ter a vegetação original protegida porque são fundamentais para a produção de água e controle da erosão do solo.

Na segunda reportagem da série sobre o projeto do novo Código Florestal, o repórter Júlio Mosquéra aborda um ponto que ainda divide opiniões de agricultores e ambientalistas: a recuperação das áreas de preservação permanente que foram desmatadas.

Onde hoje se vê mata fechada, só havia cana-de-açúcar dez anos atrás. Em uma fazenda foram plantadas quase um milhão de mudas de árvores para recuperar as áreas de preservação permanente.

APPs são locais frágeis à beira de rios, topos de morros e encostas, que devem ter a vegetação original protegida porque são fundamentais para a produção de água e controle da erosão do solo.

Uma usina perdeu área de plantio de cana, mas conquistou o certificado de produção sustentável, valorizando a empresa no mercado internacional. “Ganhamos na exportação de álcool e de açúcar. O pessoal lá de fora quer saber se está fazendo preservação”, afirma Ricardo Ometto.

Em Iracemápolis, no interior de São Paulo, o desrespeito à APP deixou a represa que abastece o município desprotegida. Resultado: em 1985, a cidade ficou sem água. A área precisou ser recuperada em regime de urgência.

O plantio da cana-de-açúcar que ia até a beira da represa teve que recuar 100 metros. No local, foram plantadas árvores nativas. Nunca mais Iracemápolis teve problema de abastecimento de água.

Iracemápolis e a usina de cana são dois exemplos dos benefícios e da necessidade de se cuidar bem das APPs. O projeto do novo Código Florestal saiu da Câmara sem garantias de recuperação das APPs desmatadas antes de julho de 2008.

No Senado, a proposta evoluiu para assegurar que deve ser de 15 metros a faixa mínima de vegetação a ser recuperada às margens dos rios com até dez metros de largura. E os conselhos estaduais de meio ambiente ganham poder para ampliar a faixa de recuperação da mata ciliar, de acordo com as necessidades de cada área. No caso dos rios mais largos, pode chegar a 100 metros de extensão.

Page 99 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »