Estação Esalq 14/2020 - Impactos socioeconômicos da gravidez na adolescência

Professora Ana Lúcia Kassouf (Crédito: Gerhard Waller - ESALQ/DvComun)

O Brasil é o quarto país do mundo em número absoluto de casos de adolescentes grávidas e está atrás apenas da Índia, Bangladesh e Nigéria. Entre as razões da grande incidência dos casos no país estão os problemas sociais e econômicos da população pobre. Um estudo realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), financiado pela organização sem fins lucrativos PEP (Partnership for Economic Policy), analisou como a gravidez na adolescência pode afetar economicamente a vida de mulheres.

O estudo faz parte de um projeto que examina o impacto da gravidez precoce na educação, alfabetização e no mercado de trabalho em quatro países da África e no Brasil. Ana Lúcia Kassouf, docente sênior do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), realizou a pesquisa no Brasil. Os dados mostraram que há uma queda de 1.3 anos na escolaridade das mulheres que tiveram filhos com menos de 20 anos e a probabilidade de entrar em um mercado formal reduz em 12 pontos percentuais.

O jornalista Caio Albuquerque e a estagiária de jornalismo, Letícia Santin, conversaram com a professora Ana Lúcia Kassouf sobre o tema, e o resultado desse bate-papo você confere agora.

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Edição 307