AGROdestaque entrevista Kleber Marins de Paulo, engenheiro agrônomo

Kleber Marins de Paulo (Crédito: Divulgação)

Atuação profissional

Formou-se em Engenharia Agronômica em 1994. Fez MBA Executivo pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP). Foi responsável pelo start-up das empresas Sirma Latin America, multinacional búlgara do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e, também, da Holambelo, atacado de flores e plantas com unidade em Vitória (ES). Trabalhou na Adubos Trevo, Monsanto e Veiling Holambra, bem como na antiga BM&F. Morou em vários estados brasileiros, como Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Também residiu em Nova Iorque, quando gerenciou o grupo holandês J.van Vliet USA.

Hoje é presidente da Enactus Brasil, ONG presente em 36 países, ativa em mais de 1.600 universidades e com uma média de 66 mil estudantes participando de seus programas. No Brasil, está presente em cinco estados, sendo 39 universidades e mais de 1.000 alunos.

Fale um pouco sobre sua atuação na Enactus

A Enactus Brasil é uma ONG, ou seja, uma empresa do terceiro setor. Minhas atribuições básicas são expandir o programa dentro do maior número de universidades possível, bem como prospectar e agregar novos apoiadores (fundraising), isso tudo de maneira sustentável. Para expandirmos, os apoiadores são necessários. Consequentemente, para conseguirmos novos apoiadores, precisamos crescer. A importância está em administrar prioridades e recursos.

Quais os principais desafios desse setor?

O terceiro setor sobrevive de fundraising, portanto precisamos entregar aquilo que nos comprometemos com transparência e ética. Ter um time confiante e motivado é muito importante para isso, pois a equipe que trabalha de forma alinhada preocupa-se constantemente com resultados. É mais importante termos ao nosso lado pessoas humildes e criativas do que "estrelas" que acreditam saber tudo. Nosso desafio é constituir equipes coesas; afinal, trabalhar com profissionais desalinhados causa apenas atraso e estresse.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Integridade em primeiro lugar. Capacidade de alinhar-se e adaptar-se a uma equipe dinâmica, saber delegar e planejar com antecedência. Bom humor! Quem gosta de trabalhar com pessoas de "cara fechada"?

Entrevista concedida à Raiza Tronquin - Estagiária de Jornalismo (28/02/14)

Boletim 13