Pró-reitora de Pós-graduação da USP ministra aula inaugural na ESALQ

“A ESALQ é um exemplo para outros campi da USP quando o assunto é qualidade”, afirmou a professora Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco (Crédito: Gerhard Waller - ESALQ/Acom)

No dia 6 de maio de 2014, aconteceu a tradicional Aula Inaugural da Pós-graduação que, nessa ocasião, foi proferida pela pró-reitora de Pós-graduação da USP, Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, que abordou o tema "Novos desafios para a Pós-graduação da USP". O marco do início do ano letivo dos programas de pós-graduação do Campus "Luiz de Queiroz", que foi realizado no Salão Nobre do Edifício Central da ESALQ, teve as participações, na abertura do evento, de José Vicente Caixeta Filho, diretor da ESALQ, Tsai Siu Mui, diretora do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena).

A ocasião se fez especial, já que em 2014, a Pós-graduação da ESALQ completa 50 anos. “O cinquentenário da Pós-graduação da ESALQ é demasiadamente emblemático”, afirmou Caixeta. “A ESALQ é um exemplo para outros campi da USP quando o assunto é qualidade”, afirmou a pró-reitora.

Em sua palestra, durante a exposição de metas e desafios, Bernadette apresentou os principais destaques da gestão da pró-reitora, que assumiu o cargo no início deste ano.

Entre os objetivos da nova gestão, estão a implementação da Avaliação USP – que é um sistema baseado na Avaliação CAPES, o que complementar na Avaliação USP e como utilizar esse método para direcionar a atual gestão da Pró-reitoria. “Indicadores Capes, somados ao rastreamento de egressos e a autoavaliação da internacionalização da Pós-graduação da USP serão as ferramentas para identificar o que devemos aprimorar”, comentou.

Ainda segundo a pró-reitora, em relação ao rastreamento de egressos, o objetivo é identificar o que a pós-graduação proporcionou para o estudante, onde ele atua e em que setor está inserido na sociedade. “É importante saber onde este egresso está, para que possamos saber se o que foi produzido na USP está sendo devolvido para a sociedade e de que maneira. Também é uma forma de saber o que está sendo produzido no meio acadêmico por mestres e doutores da USP”.

Bernadette diz ainda que, por meio da Avaliação USP, a gestão poderá realizar reestruturação de programas de pós-graduação, encerrar programas antigos, iniciar novos programas, aperfeiçoar o mestrado profissional e divulgar os programas de pós-graduação da USP no exterior. “Continuaremos com a integração por meio de workshops e cursos de aperfeiçoamento, internacionais, para divulgar nossa pós-graduação mundo afora”, destacou.

Ao encerrar sua explanação, Bernadette ressaltou a principal função da pós-graduação assim como a USP como um todo. “Nosso objetivo final é formar pessoas – recursos humanos qualificados para a sociedade. A pós-graduação gera conhecimento científico, nosso papel agora é levar esta ciência convergida em conhecimento também para a sociedade”, concluiu.

Excelência da pós-graduação

A USP possui 260 programas de pós-graduação aprovados pelo Capes. Nestes programas estão envolvidos 25.000 alunos e 5.985 orientadores. Entre os anos 2010 e 2012 haviam 230 programas aprovados. Destes, 59 alcançaram na Avaliação Trienal 2013 da Capes, a nota 4, 65 obtiveram nota 5, 47, nota 6 e 45 programas foram conceituados com a nota 7 – a nota máxima da avaliação Capes. De todos os programas de pós-graduação desenvolvidos no Brasil, 10% das notas 5 da Capes são da USP, assim como 17% das notas 6 e 37% nas notas 7. “A USP possui 68% dos programas de pós-graduação desenvolvidos no Brasil com as melhores notas da Avaliação Capes”, afirmou Bernadette.

Texto: Lucas Jacinto - Estagiário de Jornalismo

Boletim 21