AGROdestaque entrevista Regis Ikeda, engenheiro agrônomo

Regis Ikeda (Crédito: Divulgação)

Atuação profissional

Formou-se em Engenharia Agronômica em 2010. Fez estágio no Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (Gape), sob orientação do professor Godofredo Cesar Vitti, do Departamento de Ciência do Solo (LSO). Também cumpriu estágio profissionalizante na Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool, de 2009 a 2010. Após esse período, atuou como trainee na área de Planejamento e Fitotecnia, da mesma empresa. Chegou ao cargo de gestor da área, deixando a companhia em 2013. Ao final do mesmo ano, começou a trabalhar na Guarani S/A, na área de atendimento técnico aos fornecedores, na Unidade Andrade, município de Pitangueiras, SP. Foi transferido para gestão do Desenvolvimento Técnico, na unidade Tanabi, município de Tanabi, SP, e hoje trabalha na gestão da área de Tratos Culturais.

Fale um pouco sobre sua atuação na Guarani S/A

Atualmente, lido com a área de Tratos Culturais. Minha função possui atribuições de gestão de operações como controle de plantas daninhas, envolvendo aplicação de herbicidas; correção de solo e adubação; aplicação de subprodutos industriais, como torta de filtro, vinhaça e água residual; e aplicações aéreas de maturador, inseticida, fungicida etc. São atividades importantes para o bom desenvolvimento da cultura foco, que é a cana-de-açúcar, e obtenção de matéria prima de qualidade. Essas necessitam de planejamento e gestão das partes técnica e operacional, bem como a gestão de pessoas, pois são muitos colaboradores e maquinários envolvidos.

Quais os principais desafios desse setor?

Os principais desafios que destaco são os preços de mercado dos produtos finais (açúcar e etanol) pouco favoráveis; altos custos de produção; necessidade de mão de obra qualificada, tanto no campo quanto na gestão; instabilidade do mercado e de outras usinas; política de governo desfavorável; alta rotatividade de funcionários; adaptação à mecanização; mudança de hábitos antigos quanto à produção de cana e trabalho no campo; melhora da qualidade de vida dos funcionários que atuam neste ramo. O "boom" de crescimento e expansão que ocorreu há alguns anos atrás fez com que nem tudo acompanhasse as demandas, principalmente as de pessoas e manejos.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Acredito que o profissional ideal tenha que possuir técnica, proatividade, dinamismo e persistência.
 

Entrevista concedida à Raiza Tronquin - Estagiária de Jornalismo

Boletim 24