AGROdestaque entrevista Mariane Crespolini dos Santos, gestora ambiental

Mariane Crespolini dos Santos (Crédito: Divulgação)

 

Atuação profissional
Formou-se em Gestão Ambiental, em 2012. De 2008 a 2010 participou do Programa de Educação Tutorial-Gerenciamento e Administração da Empresa Agrícola (PET-GAEA) sob orientação do professor Evaristo Marzabel Neves, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES). Em 2010, viajou para Ohio, nos Estados Unidos, para estagiar na The National Future Farmers of America Organization, sob orientação do professor Ricardo Shirota, do LES.

Quando retornou ao país, atuou como estagiária de projetos agrícolas na Vigna Brasil. Em 2011, cursou disciplinas de economia na Universidade Católica Portuguesa, na cidade de Porto, em Portugal. Ao retornar ao Brasil, estagiou no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), atuando em um projeto de custo de produção de pecuária de corte, sob orientação do professor Sergio De Zen, do LES.

A que área se dedica atualmente?
Sou analista de mercado do Cepea, onde estudo a evolução do custo e dos sistemas de produção da pecuária de corte no Brasil. Dentro da equipe, sou responsável pelas análises ambientais das propriedades acompanhadas. Em junho de 2013, pude participar da 11th Beef and Sheep Conference, da rede Agribenchmark, para comparativo dos sistemas e custos de produção de carne bovina no mundo. No evento, participei especificamente das discussões e propostas de políticas ambientais para o setor.

Quais os principais desafios desse setor?
O desafio da pecuária de corte brasileira é produzir mais com menos, aumentando a produtividade por meio do uso eficiente dos recursos naturais. O Brasil, com o auxílio da tecnologia, tem um potencial significativo de aumento de produção, sem a necessidade de abertura de novas áreas. Para isso é necessária a difusão de técnicas como rotação de pastagem, manejo sanitário efetivo, melhoramento genético e, não menos importante, o planejamento e gestão financeira das propriedades.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Hoje o mercado espera profissionais que saibam lidar com os problemas de forma criativa, englobando as interfaces sociais, econômicas e ambientais. Além disso, o mercado espera um profissional que saiba transformar os problemas em oportunidades e que seja resiliente para lidar com os obstáculos. É imprescindível também saber trabalhar em equipe.

Entrevista concedida à Raiza Tronquin - Estagiária de Jornalismo (20/12/2013)

 
Boletim 03