Papéis Efêmeros – Memórias gráficas do cotidiano

De 27 de abril a 28 de julho de 2019, a unidade Piracicaba do Sesc recebe a exposição Papéis Efêmeros – Memórias gráficas do cotidiano. A iniciativa é uma parceria da Universidade de São Paulo (USP) e Sesc e tem curadoria de Chico Homem de Melo e Solange Ferraz de Lima. A mostra reúne rótulos, papéis de bala, santinhos, cadernos escolares e outros impressos cujo destino mais comum é o descarte após o uso. Composta por três núcleos temáticos - Cultura, Educação e Consumo - e dois transversais - Técnicas de Impressão e Design, as cerca de 500 peças gráficas contam um pouco da história dos impressos que fazem parte do nosso dia a dia.

Segundo os curadores, a mostra captura momentos importantes da história do design. É possível perceber, por exemplo, o aumento da presença da fotografia no século 20, substituindo as ilustrações, e, na educação, a valorização da imagem atrelada ao aprendizado, como no caso da cartilha Caminho Suave, que pregava a alfabetização por meio de figuras.

A visitação ocorre às terças, quartas, quintas e sextas, das 13h30 às 21h30 e, aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Em Piracicaba, o Sesc fica na rua Ipiranga, 155.

Informações 19 3437.9292.

Sobre os curadores

Solange Ferraz de Lima é diretora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo desde junho de 2016. Possui graduação em História, mestrado e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo e livre-docência pelo Museu Paulista da USP. Tem experiência na área de História, com ênfase em Cultural Material e Cultura Visual. Sua produção acadêmica resulta da pesquisa e curadoria de acervos, principalmente nos temas de cultura visual, cultura material, fotografia, ornamentação, cidades, coleções, curadoria e museus.

Chico Homem de Melo é designer e professor de programação visual da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, onde graduou-se em Arquitetura e fez o mestrado e o doutorado. É sócio da Homem de Melo & Troia Design, escritório dedicado a projetos relacionados à educação e à cultura. Publicou os livros ‘Os desafios do designer’ (Rosari, 2003) e ‘Signofobia’ (Rosari, 2005), além de ter organizado as publicações ‘O Design Gráfico Brasileiro: anos 60’ (Cosac Naify, 2006) e ‘Linha do tempo do design gráfico no Brasil’ (Cosac Naify, 2012). Este último contém o levantamento mais abrangente já realizado sobre a atividade no país.

 

 

Boletim 270