Pesquisador da Esalq será premiado pela Fundação Bunge

Prof. Durval Dourado Neto é do Departamento de Produção Vegetal da Esalq | Crédito: Gerhard Waller

A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, divulgou neste mês de julho, os pesquisadores brasileiros que serão contemplados pelo Prêmio Bunge 2024. Mais de 200 personalidades brasileiras já foram agraciadas com este galardão que, desde 1955, é visto como um dos mais importantes reconhecimentos de mérito científico, literário e artístico do País.

Nesta 68ª edição, a Fundação Bunge selecionou profissionais com trabalhos relacionados aos temas ‘Rastreabilidade na produção de alimentos: segurança alimentar, capacitação e redução de assimetrias regionais’ e ‘Desenvolvimento e uso de tecnologias e conectividade acessíveis para a sustentabilidade no campo, na área de Ciências Agrárias e Aplicadas'.

Durval Dourado Neto, docente do Depto. de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), será agraciado pelo segundo tema, na categoria Vida e Obra.

O prêmio, primeira iniciativa da Fundação Bunge, foi criado como forma de incentivo à inovação e à disseminação do conhecimento no Brasil. É concedido anualmente a personalidades de destaque nas ciências nas categorias Vida e Obra, em homenagem à obra consolidada de indivíduos que já se tornaram referências em suas áreas, e Juventude, premiação de jovens talentos com até 35 anos de idade.

Destaca-se que os candidatos ao prêmio não se inscrevem para concorrer. A cada ano, eles são indicados espontaneamente por dirigentes de universidades e de algumas das principais entidades científicas do País. A partir das indicações, Comissões Técnicas compostas por especialistas nas áreas de premiação elegem os homenageados.

A cerimônia de entrega do Prêmio Fundação Bunge será realizada em setembro, na capital paulista. Os dois cientistas agraciados na categoria Vida e Obra receberão o prêmio no valor bruto de R$ 200 mil. Já os dois premiados na categoria Juventude receberão R$ 80 mil.

Vida e Obra: Durval Dourado Neto

Bacharel (Engenheiro Agrônomo) em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV, 1981-1984). Mestre em Agronomia (Irrigação e Drenagem) [Esalq] pela Universidade de São Paulo (USP, 8/1986-2/1989). Especialista em Física do Solo pelo International Centre for Theoretical Physics (ICTP) [Trieste, Itália] (1989). Doutor em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) [Esalq] pela Universidade de São Paulo (3/1989-10/1992). Pós-Doutor em física do solo e modelagem em agricultura junto à Universidade da Califórnia (9/1993-9/1995) (Fapesp). Engenheiro I pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf, 1985-1989). Professor Auxiliar de Ensino (1989-1992), Professor Doutor (1992-2000), Livre-Docente (1999) em Fitotecnia, Professor Associado (2000-2006) e Professor Titular (desde 2006) junto ao Departamento de Produção Vegetal [Esalq] da Universidade de São Paulo. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (1998-2002, 2008-2010 e 2014-2017). Chefe do Departamento de Produção Vegetal (2002-2006 e 2008-2012). Vice-Diretor da Esalq (Quadriênio 2015-2018). Diretor da Esalq (Quadriênio 2019-2023), Universidade de São Paulo. Vice-Presidente da Comissão de Pós-Graduação do Programa Integrado em Bioenergia (2021-2023). Coordenador do STAC (2023-2025). Atualmente é Pesquisador Científico do CNPq (1A) e Professor Colaborador da Fundação Getulio Vargas (2008-2022). Tem experiência nacional e internacional na área de Agronomia, com ênfase em Modelagem em Agricultura.

Texto: Alicia Nascimento Aguiar | MTb 32531 | 25.07.2024

Edição 538